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PF faz buscas no escritório do vereador Alan Brandão

A ação foi desencadeada nesta manhã, no bojo das investigações que apuram desvio de recursos públicos.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (30) a Operação Conectados contra desvio de recursos públicos. A ação que contou com apoio da Controladoria-Geral da União deu cumprimento a mandados de busca e apreensão no escritório de contabilidade de propriedade do vereador Alan Brandão, do PRD. 

A empresa Escrita – Contabilidade Pública fica localizada na zona leste de Teresina, onde foi apreendida uma grande quantidade de dinheiro em espécie e uma máquina que conta dinheiro.

Foto: Divulgação/PF-PI

O objetivo da operação é combater desvios de recursos públicos federais destinados à saúde, educação e assistência social repassados a municípios do estado do Piauí. As verbas desviadas eram provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, do Fundo Nacional de Saúde – FNS e do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS.

A operação contou com 40 policiais federais e o apoio de quatro auditores da CGU, para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens e valores, sendo nove na cidade de Teresina e dois no município de Oeiras. Todas as medidas judiciais foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Floriano.

Investigação

A investigação teve início após relatório da CGU que apontou indícios de fraude e direcionamento das contratações em benefício de empresa, recentemente constituída com sede na capital e que já foi vencedora de diversas licitações em municípios piauienses.

O trabalho investigativo revelou ainda que o empresário à frente da empresa atua supostamente como laranja. Além disso, foram encontradas conexões entre ele e a empresa Escrita Pública, em Teresina, que tem o vereador Alan Brandão como sócio, e também estaria envolvida nas fraudes.

As apurações evidenciaram simulação de competição nos certames, em razão de conluio fraudulento entre empresas e superfaturamento por sobrepreço, o que ensejou o sequestro de bens e valores em montante superior a R$ 2 milhões. Constatou-se, ainda, a participação de servidor público atuante na Prefeitura de Oeiras nas fraudes licitatórias.

Fonte: GP1

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