Notícias

Funcionário de universidade é preso por desviar dinheiro de dívidas de alunos

Segundo delegado, suspeito, que trabalhava no local, teria conseguido arrecadar quase R$ 100 mil com o esquema.

Um ex-funcionário de uma universidade particulada cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí, foi preso na tarde desta quinta-feira (06), suspeito de receber valores referentes a renegociações de dívidas de pelo menos 13 estudantes da instituição. Segundo a Polícia Civil, o prejuízo está estimado em aproximadamente R$ 100 mil. 

O delegado Willians Pinheiro, titular da 1ª Delegacia Seccional e da 2ª Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Parnaíba (DEPATRI), explicou que os desvios ocorreram desde o ano de 2022 e assim que foram descobertos, a instituição de ensino o demitiu. De acordo com a investigação, ele se aproveitava do contato direto com as vítimas, através do Centro de Relacionamento de Alunos, onde trabalhava, para fazer as renegociações.

Ao invés de passar a conta da universidade particular, ele passava sua própria chave pix, que era seu email funcional. A instituição suspeitou, realizou uma auditoria e descobriu a fraude.

“Por conta dessa função, ele tinha acesso ao cadastro dos alunos e sabia os que estavam em débito. E a partir daí, desde 2022, ele passou a fazer acordos como se fosse a universidade. Só que ele estava usando o email funcional dele. Tem o nome da universidade e ele usou como chave pix para a conta particular dele. Fornecia para o aluno descontos, negociava até 70% de desconto, o aluno pagava e na realidade ia pra conta dele. A universidade percebeu no final do ano passado, fez auditorias e percebeu isso. Não estava caindo na conta da instituição. Ele foi demitido por justa causa e fizeram a denúncia”, destacou o delegado.

Willians Pinheiro acredita que com a divulgação do caso, mais vítimas podem aparecer. O cumprimento do mandado de busca e apreensão foi realizado na residência do suspeito, em Parnaíba. A Polícia Civil ainda continuará as investigações para saber se há mais pessoas envolvidas no esquema, se ele agia só ou não. 

Fonte: Portal A10+ com informações da Polícia Civil

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo