Piauí tem 70 pacientes internados em UTI por Covid-19
A menor ocupação foi no dia 19 de setembro, com 58 pessoas em tratamento intensivo
O Estado do Piauí registra nessa terça-feira (12), 173 pessoas internadas em leitos Covid-19 em toda a rede hospitalar. Na UTI, são 70 pessoas. Os números vêm caindo gradativamente e se mantém estáveis, em baixa. Esse ano, a maior ocupação de UTI foi registrada no dia 18 de abril, com 444. A menor ocupação foi no dia 19 de setembro, com 58 pessoas em tratamento intensivo.
O número global de internados em leitos Covid-19 chega a ser oito vezes menor que o registrado no pico da segunda onda, que chegou a ultrapassar 1.392 pacientes internados com a doença. Segmentando por tipo de leito, a demanda por UTIs é seis vezes inferior atualmente, e nas enfermarias, é mais de oito vezes menor.
No decorrer da pandemia, até o momento, houveram 321.838 casos, dos quais 314.623 já estão recuperados, incluindo 23.015 que foram internados e receberam alta hospitalar. Foram registrados também 7.042 óbitos.
De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, a queda no número de internações é um indicativo da importância da vacinação. “Estamos vendo que realmente está tendo uma queda na ocupação dos leitos, tanto nos hospitais particulares quanto nos hospitais públicos. Mas, isso não é motivo para relaxar nas medidas protetivas”, comenta o gestor.
Ele complementa que essa queda mostra o impacto positivo da vacina, mesmo em frente às novas variantes do vírus. “Vemos com muita preocupação o fato de muitos piauienses não estarem se preocupando em tomar a segunda dose da vacina. Por isso, conclamamos o nosso povo a voltar ao posto de vacinação e concluir o esquema vacinal. Só as duas doses imunizam a população contra esse vírus letal”, destaca Florentino. Ele também chamou atenção para que as pessoas com mais de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde não percam a oportunidade de tomar a terceira dose do imunizante. “Mais vacina no braço do piauiense significa mais proteção para nosso povo e mais normalidade para nossas vidas”.