Política

Câmara retoma trabalhos presenciais, mas cobrará vacina contra a Covid-19

A Mesa decidiu dessa maneira em consenso, sem divergência

Reunião da Mesa Diretora da Câmara decidiu, na manhã desta terça-feira, pela volta dos trabalhos presenciais na Casa, com a cobrança do “passaporte da vacina” para ingresso no local.

Nos próximos dias, atos normativos irão regulamentar a exigência de que deputados — incluindo os mais negacionistas — e servidores estejam imunizados para trabalhar no plenário e nas demais instalações. A Mesa decidiu dessa maneira em consenso, sem divergência.

Lira surpreendeu integrantes do colegiado ao abraçar a proposta de instituir a obrigatoriedade da vacinação para entrar na Casa. A aposta de colegas de Mesa de era que ele evitasse tratar do tema devido à própria proximidade com o bolsonarismo.

A justificativa de Lira para apoiar a medida, segundo integrantes do colegiado, é que todos os parlamentares, sem exceção, atuam em frentes onde a vacinação será cobrada.

Como autoridades, transitam por seus estados, participam de missões no exterior (incluindo a COP-26, que se aproxima) e têm, no Brasil e no mundo inteiro, atividades em que o comprovante já é obrigatório ou passará a ser em breve.

Além disso, há uma compreensão de que, entre os 513 deputados, a cobertura vacinal já é ampla.

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