Iaspi vai descredenciar hospitais que se recusam a atender usuários em urgência Covid
Instituto quer a retomada imediata do atendimento no Estado do Piauí
O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (Iaspi), diante das queixas de dificuldades no atendimento de urgência Covid nos hospitais que negaram o atendimento aos usuários do Iaspi/Plamta, está adotando medidas administrativas e jurídicas, inclusive com possibilidade de descredenciamento por quebra de contrato. A medida visa a retomada imediata do atendimento por conta da urgência do número de casos.
Em reunião na manhã desta segunda-feira (3), no Palácio de Karnak, com o governador Wellington Dias, a diretora geral do Iaspi, médica oncologista Daniele Aita, destacou a urgência em se resolver a situação, informando que o Instituto enviou ofícios no dia 25 de fevereiro a todos os hospitais credenciados apresentando uma contraproposta ao reajuste reivindicado pela rede de atendimento, mas não teve qualquer resposta/posicionamento oficial.
Diante da situação provocada pela pandemia do novo coronavírus e toda complexidade imposta às relações na área da saúde para enfrentar a situação, o governo do Estado está preocupado e adotando as medidas cabíveis para a retomada imediata do atendimento.
“O próprio governador Wellington Dias demonstrou todo interesse e preocupação em que seja resolvido esse impasse com a rede credenciada, uma vez que não há justificativa para a suspensão do atendimento, a não ser que seja por absoluta falta de vagas, e o governo está adotando medidas restritivas justamente para evitar o colapso da rede pública e privada nesse momento em que a pandemia está se tornando mais grave”, disse Daniele Aita.
Algumas denúncias têm chegado à Ouvidoria , presencialmente ou pelo telefone (86) 99491-4207 e diante das queixas o Instituto está pronto a adotar as medidas legais e reitera a necessidade de retomada imediata do atendimento dos pacientes Covid, diante da situação de urgência mediante o aumento do número de casos.
Segundo a diretora do Iaspi, o não atendimento aos segurados do Plamta pode, inclusive, levar o Instituto e Governo do Estado a responsabilizar, civil e criminalmente, a rede credenciada, por quebra de contrato, uma vez que em hipótese alguma o atendimento pode ser negado e nem pode haver qualquer discriminação a este ou aquele plano.