PF pede sigilo na investigação de empresário preso com R$ 1,5 mi
O juiz pediu manifestação do Ministério Público Federal diante do pedido da autoridade policial.
A delegada Milena Caland, titular da Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional da Polícia Federal, pediu ao juiz da 1ª Vara Federal Criminal do Piauí, Gustavo André Oliveira dos Santos, a decretação do sigilo na tramitação do procedimento que visa apurar a origem do dinheiro encontrado com o empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, preso com R$ 1,5 milhão em espécie no estacionamento do Teresina Shopping, na última quinta-feira (12).
Considerando a solicitação de tramitação em sigilo, formulada pela autoridade policial, o Ministério Público Federal deverá se manifestar-se no presente processo para posterior deliberação do juiz nos autos.
No último domingo (15), o MInistério Público Federal foi favorável à solicitação da quebra de sigilo telefônico do investigado, formulado pela autoridade policial. Agora, resta ao juiz decidir pelo deferimento, ampliando a investigação que visa, sobretudo, rastrear informações que possam esclaracer a origem da quantia de R$ 1,5 milhão sacada da conta Pessoa Física de Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto.
Empresário está em liberdade
Pouco mais de 24h da prisão do empresário Manuel de Jesus do Nascimento e Silva Neto, o juiz federal Gustavo André concedeu liberdade provisória ao investigado, durante audiência de custódia realizada na tarde de sexta-feira (13).
Em sua decisão, o magistrado determinou o pagamento de fiança no valor de R$ 15 mil e o uso de tornozeleira eletrônica. Na análise do caso, durante audiência de custódia, o juiz considerou que, apesar da gravidade do caso e dos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para que a prisão em flagrante fosse convertida em preventiva, não havia provas suficientes que justificassem a necessidade de mantê-lo.
Como alternativa, foram impostas medidas cautelares diversas da prisão, tais como a proibição de que o acusado entre em contato com outros investigados, restrição de sua presença em agências bancárias sem autorização judicial e o monitoramento eletrônico.
Caso descumpra qualquer uma dessas medidas, Manuel de Jesus terá a prisão preventiva decretada.
Fonte: GP1