Idosa morta em residência teve pertences roubados; entenda
Os familiares da vítima serão ouvidos.
O Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações do assassinato da idosa Maria de Jesus dos Santos, de 73 anos, ocorrido nesta segunda-feira (21) no bairro Parque Brasil III, zona Norte de Teresina.
A delegada Nathalia Figueiredo, responsável pelo caso, analisa que o principal suspeito do crime é o namorado da vítima, identificado apenas como Francisco. Os dois estariam se relacionando há cerca de quatro meses. Objetos da vítima foram levados da residência.
“Seguindo às diligências foi constatado que levaram o veículo dela, além do seu aparelho celular e duas TV’s. Paira uma suspeição até porque ele não foi localizado e familiares relataram que eles já estavam se relacionando há cerca de quatro meses e causa estranheza ele não está presente na casa, até porque, como a gente vê, foi um crime praticado de forma bastante violenta” , afirma a delegada.
Segundo a polícia, a vítima foi encontrada com sinais de violência e pernas amarradas. Familiares relataram saber pouco sobre o suspeito. A investigação também analisa a diferença de idade entre o casal, já que o suspeito tem 44 anos. Há relatos de que a idosa já havia sido vítima de violência do namorado.
“A informação que chegou é que ela estava se relacionando com uma pessoa bem mais jovem e paira a suspeita sobre ele, mas nenhuma possibilidade pode ser descartada na investigação.
Segundo relatos, havia um certo desconforto pela relação deles, com relato de violência física. Então isso já acende um alerta para possibilidade de um feminicídio, mas de fato a constatação virá através da investigação. “A diferença de idade também é algo que a gente está levando em consideração. Ele relatou para familiares que trabalhava como porteiro em um condomínio, mas a família estranhou a rotina dele”, explica.
Os familiares da vítima serão ouvidos. A polícia também aguarda análise de imagens para definir a motivação do crime. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) deve determinar a forma da morte.
Fonte: Cidade Verde