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Mãe de Lucas Vinicius Monteiro desmente versão da namorada

A mãe do estudante desaparecido contesta a versão dada pela namorada do jovem, Gabriela Vasconcelos, à polícia; ela diz que não autorizou transferência bancária.

Nesta terça-feira (10), após 16 dias do desaparecimento do estudante de Direito Lucas Vinícius Monteiro, de 24 anos, os pais do estudante, Ana Monteiro e Moisés Monteiro, se pronunciaram pela primeira vez sobre o caso e contestaram a versão dada pela namorada do filho, Maria Gabriela Vasconcelos. De acordo com os pais, a transferência de R$ 3.500 feita da conta de Lucas para Gabriela depois do desaparecimento não foi autorizada por eles.

“Chegamos aqui em Teresina após uma ligação que nós recebemos da senhora Manuela Vasconcelos, cunhada de Lucas Vinícius. Ela mandou uma mensagem assim: “venham para Teresina, mas não venham na esperança de achá-lo vivo”. Como assim? Ela já sabia que o nosso filho estaria morto?”, comentou a mãe do estudante.

Segundo Ana Monteiro, apesar das tentativas, a família de Lucas não teve contato com Gabriela desde o dia que chegou a Teresina. A mãe também desmentiu que teria autorizado uma transferência da conta do jovem para a namorada.

“Chegamos no aeroporto aqui em Teresina 12h30. Quando foi 13h30 nós já estávamos na casa da Gabriela. Ela ficou o tempo todo no quarto fechado com amigos e primos, a mãe dela que que estava ali por perto da gente. A transferência de R$ 3.500 retirado por Gabriela da conta de Lucas foi feita 14h30. Quando que uma mãe e um pai desesperados atrás de um filho vão pensar em dinheiro? Eu não quero saber de dinheiro, quero saber do meu filho, o que aconteceu. Nós queremos justiça”, disse Ana.

A mãe também afirmou que o filho não estaria depressivo e confrontou a versão de Gabriela, de que Lucas teria se jogado da ponte Juscelino Kubistchek. “Nosso filho não se jogou daquela ponte do rio Poti em momento nenhum. Existiu sim a cena do carro na ponte, mas em momento nenhum ele estaria depressivo. Nosso filho era feliz amado e querido por todos”, declarou.

No último dia 30 de abril, um corpo foi encontrado carbonizado no Assentamento Emiliano Batata, próximo ao Rodoanel de Teresina. A Polícia Civil comunicou a família de Lucas para que fosse colhido material genético e feita a comparação de DNA, para saber se o corpo encontrado é do rapaz.

Ana Monteiro afirmou que os exames feitos pelo Instituto de Medicina Legal (IML) apontaram que o corpo é de um homem com a idade próxima à do estudante de Direito.

“Já fazem 17 dias do desaparecimento do Lucas e estudos científicos já comprovaram que o corpo carbonizado que se encontra no IML é de um homem com a idade próxima à do nosso filho. Agora eu pergunto, se ele realmente se jogou da ponte, como foi encontrado um corpo carbonizado que provavelmente é o nosso filho?”, questionou a mãe, que mencionou ainda que Gabriela teria apagado as mensagens trocadas pelas duas pela internet.

DHPP continua investigações sobre o caso

De acordo com o delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações sobre o desaparecimento de Lucas continuam. O delegado afirmou que, por enquanto, ainda não há indícios de crime e que a natureza do inquérito será determinada apenas quando o rapaz for encontrado.

Maria Gabriela Vasconcelos, assim como a mãe de Lucas e outras testemunhas, prestaram depoimento ao DHPP no último dia 25 de abril.

Fonte: portalclubenews.com

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