Força Tarefa reforça prevenção contra incêndios florestais

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o Piauí já registrou 590 focos de incêndio apenas nos primeiros seis meses de 2022. Os meses de maio e junho acumulam o maior número de focos: 178 e 256, respectivamente. Um decreto presidencial publicado no último dia 23 de junho suspende – pelo prazo de 120 dias – a permissão do emprego de fogo em todo o territorial nacional.

Em comparação com 2021, quando foram registrados 855 focos ativos apenas no primeiro semestre, o número registrado este ano é menor, no entanto, o Inpe já constatou um aumento significativo nos dois últimos meses: de abril para maio, o salto foi de 35 para 178 focos.

Com a proximidade do período conhecido como “b-r-o bró”, mais propício ao surgimento de focos de incêndio devido às altas temperaturas e baixa umidade, o Corpo de Bombeiros iniciou a Operação Guardiões do Bioma, que foca na capacitação de brigadas municipais para combater princípios de incêndios.

“Hoje é o lançamento nacional da Operação Guardiões do Bioma. É uma operação conjunta do Corpo de Bombeiros, da Polícia Ambiental, da Polícia Civil, da Secretaria de Meio Ambiente e da Defesa Civil. A gente faz esse trabalho conjunto de conscientização das pessoas e preparação para o combate inicial aos princípios de incêndios florestais. Basicamente o trabalho é esse, de capacitação das brigadas em cada prefeitura”, disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, coronel José Rêgo.

De acordo com o comandante, o combate aos incêndios florestais é centrado principalmente na região Sul do Piauí, onde há os biomas do semiárido e cerrado.

“Essa questão geralmente está mais no Sul do estado, no semiárido e no cerrado. Então, nós intensificamos o nosso trabalho mais nessa região, mas não deixamos de lado a região Norte e do Meio-Norte”, declarou.

O coronel Rêgo afirmou ainda que o contingente atual de bombeiros no Piauí é de 340 profissionais e que o número não é suficiente para suprir as necessidades do estado.

“Nosso efetivo hoje não é suficiente para atender toda a demanda do estado, por conta disso, nós fazemos esse trabalho preventivo com as brigadas de incêndio municipais e as prefeituras. Nós somamos forças. A nossa quantidade de efetivo hoje é por volta de 340 bombeiros. Somando com os bombeiros civis, as brigadas que nós capacitamos, dá um total de 1.500 pessoas empregadas nesse trabalho”, completou.

Fonte: clubenews.com