PI: laboratório vai coletar dados sobre violência contra mulher

Foi lançado na manhã desta segunda-feira (8) o laboratório “Elas vivas lab” que busca coletar dados sobre a violência contra mulher no estado do Piauí. Na ocasião, a governadora do Piauí, Regina Sousa explicou a importância dos dados sobre a violência feminina estarem unificados em um único lugar.

Segundo a governadora, os órgãos precisam de dados mais consistentes para dar credibilidade as informações oferecidas, além de buscar ações mais efetivas de combate a violência.

“Através do Programa chamado ‘Vamos’, com a capacitação de pessoas para enfrentar a violência contra a mulher, e a ferramenta, o laboratório aí para gente ter dados mais consistentes. No Brasil temos esse problema de cada órgão ter seus dados, e aí nem sempre eles batem. Então faremos unificados, para todo mundo ter as mesmas informações e termos mais credibilidade às informações que a gente oferece”, explicou a governadora.

A governadora falou ainda sobre a importância do estado ter acesso a esses dados.

“Para poder agir, a gente precisa saber do município com mais violência.. Uns dizem que é um, outros que é outro, então a gente precisa saber exatamente os dados, isso a gente coleta nos órgãos que lidam com isso, polícia quando faz inquérito, a saúde quando recebe a mulher doente, IML quando recebe a mulher já falecida, então a gente precisa juntar esses dados e eles terem coerência entre si” completou a governadora.

Elas Vivas Lab

Zenaide Lustosa, coordenadora do laboratório, explicou como a unificação dos dados ajudará no desenvolvimento de ações de combate a violência contra mulher.

“O laboratório vai permitir que a gente sistematize os dados que já existem, através do salve Maria, delegacias, 190, 180… Assim, a partir daí, vamos fazer relatórios, diagnósticos, estudos que possibilitem estratégias de politicas politicas para o enfretamento a violência contra a mulher. No primeiro momento, estamos regulamentando o laboratório, dialogando para termos de cooperação com as universidades, para avançar e se torne espaço intersetorial. Teremos estatísticos, cientistas sociais… vários profissionais que possam estar consolidando dados e montando estratégias efetivas.. ” , completou a coordenadora.

Fonte: g1piauí.com