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Piauí: sobe para 20 o número de casos notificados da varíola

Das 20 notificações, apenas um caso foi confirmado para a doença no estado.

De crianças a idosos, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) notificou 20 casos suspeitos de varíola dos macacos no Piaui. Desses, 14 ainda estão em investigação; outros cinco foram descartados e apenas um foi confirmado.

“Hoje a nossa preocupação é que temos casos suspeitos em crianças de 04 anos até pessoas de 60 anos. Por isso, devemos trabalhar a vigilância, uma vez que no município tendo um caso o risco não é só da família do pacientes, mas de toda população”, conta a coordenadora do CIEVS e Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

As cidades com notificações de casos são: Barras (01), Batalha (01 confirmado), Cocal (01), Curralinhos (01), Esperantina (01), Hugo Napoleão (01), Itaueira (01), Parnaíba (03), Teresina (05) e União (01).

No dia 4 de agosto de 2022, a Sesapi confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos (monkeypox ) no Piauí: um paciente do sexo masculino, de 46 anos, que reside na cidade de Batalha. Ele já cumpriu o isolamento de 21 dias e não transmite mais a doença.

CAPACITAÇÃO

A Sesapi realiza nesta quarta e quinta-feira (11), uma web conferência com profissionais da saúde de todos os municípios do estado. “O encontro será voltado para trabalhar o diagnóstico, manejo clínico e vigilância em casos suspeitos da Monkeypox. Para ter acesso ao evento os profissionais de saúde devem acessar o link enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS)”, diz.

Amélia Costa reforça que “todos nós estamos corremos o risco de ser acometidos pela doença, uma vez que ela pode ser transmitida através de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados”.

SOBRE A DOENÇA

A Sesapi informa que a “principal característica da Monkeypox (varíola dos macacos) é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza”.

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, como utilização de máscaras e a lavagem das mãos”.

Além desse contato direto, “o vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos (contaminados), por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos”, destaca Amélia Costa.

Aos que sentirem qualquer sintoma, a orientação buscar orientação nos núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial, além de receber informações sobre o isolamento de 21 dias.

Fonte: clubenews.com

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