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Ex-PM acusado de matar radiologista é preso por tentativa de homicídio

Segundo a Decap, Max Kellysson agrediu uma moradora de um condomínio na Zona Leste de capital.

O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de matar o técnico em radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, foi preso novamente nesta terça-feira (18) em um supermercado na Zona Sul de Teresina. A prisão ocorreu pela Delegacia Estadual de Captura (Decap).

Segundo o delegado Eduardo Aquino, um novo mandado de prisão preventiva foi expedido contra o ex-PM, desta vez por tentativa de homicídio contra a moradora de um condomínio na Zona Leste da capital. Max Kellysson foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina.

“O ex-PM é suspeito de agredir uma moradora, que interveio na briga dele com a namorada. Na época, a vítima também teve o apartamento destruído pelo agressor”, contou.

O novo mandado foi expedido pela Vara da Central de Inquérito após representação do 5º Distrito Policial. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Piauí suspendeu a prisão preventiva do ex-PM pela morte do radiologista.

“Há 30 dias estávamos acompanhando ele, que era considerado foragido. Devido à suspensão da prisão preventiva pela morte do radiologista, ele começou a circular pela cidade e hoje resultou com a prisão dele”, declarou o delegado.

Morte do radiologista

Rudson Vieira Batista da Silva morreu na tarde do dia 7 de dezembro de 2019 em um hospital particular de Teresina após sofrer consecutivas paradas cardíacas.

O técnico em radiologia foi atingido por um tiro dentro de uma casa de shows durante briga com o ex-PM no dia 1º de dezembro de 2019.

O policial militar Max Kellysson foi preso em flagrante e teve a arma de fogo apreendida. No dia seguinte, durante a audiência de custódia, ele recebeu liberdade provisória.

No dia 12 de dezembro, no Centro de Teresina, familiares e amigos de Rudson fizeram uma caminhada em sua homenagem, pedindo pela prisão do suspeito.

Foto: Reprodução

No mesmo dia, a Justiça do Piauí decidiu manter o policial em liberdade. Na época, o juiz determinou que o acusado cumprisse medidas cautelares alternativas.

A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí instaurou um processo administrativo e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) decidiu pela expulsão de Max Kellysson da corporação.

Em 15 de setembro de 2022, a Justiça decretou a prisão preventiva do ex-policial com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar.

Contudo, no dia 10 de outubro, a decisão foi suspensa, antes mesmo de ser cumprida, mantendo o acusado em liberdade. O Ministério Público Superior ficou de recorrer.

Fonte: g1piauí

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