Política

PI se destaca na transição e deve se fortalecer no governo Lula

Integrantes piauienses devem ocupar cargos importantes a partir de janeiro de 2023.

Diante da transferência do governo e da discussão da PEC do Bolsa Família, a tão aclamada (e necessária) equipe de transição do novo governo concentra todos os esforços para a aprovação do projeto e para a elaboração de um relatório que vai viabilizar a gestão do novo presidente. O senador Marcelo Castro afirmou na semana passada que a PEC precisa ser votada até 10 de dezembro.

Em meio a reuniões e negociações, o Piauí se destaca. Sete piauienses integram os grupos que debatem temas importantes para o novo governo: Wellington Dias (senador eleito e ex-governador do Piauí), Rejane Dias (deputada federal), Júlio Cesar (deputado federal), Ricardo Pontes (Presidente da Fundação Piauí Previdência), Viviane Moura (Presidente da Parceria Publico Privada do Piauí), Carina Câmara (ex-secretária de Turismo do Piauí) e Iraneide Soares (professora da Universidade Estadual do Piauí).

Tendo como principal desafio equilibrar as contas, o presidente eleito Lula conta com essa tropa de elite piauiense. E tem ambições para o estado. Desse grupo, podem sair ministros, secretários e, o dentro do plano mais audacioso, a primeira vez que o PT pode governar Teresina. A cúpula nacional já começa a trilhar esse caminho e deve preparar a deputada federal, Rejane Dias para essa missão.

Cotada para ser ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Rejane teve seu nome aprovado, por unanimidade, pela executiva nacional, para ser candidata em 2024 à prefeitura da capital piauiense.Para esse desafio, ela conta com a força do marido e senador eleito Wellington Dias. O ex-governador ganhou a simpatia do cenário nacional ao comandar o Consórcio Nordeste em meio à pandemia da Covid 19 e deve ser um dos suportes de Lula para a negociação de projetos importantes no Congresso Nacional.

Com a volta de Lula ao Palácio do Planalto, o PT quer mais… Quer conquistar todas as capitais que ainda não comandou e Teresina está entre elas. Mas, muito além disso, duas coisas são certas: a primeira é que, a partir de 2023 o Nordeste passa a ser a bola da vez em investimentos e notoriedade e, a segunda é que, dentre os estados nordestinos, o Piauí, que deu com honras as maiores porcentagens a Lula nas eleições (74,25% no primeiro e 76,86% no segundo turno), terá um lugar especial na nova gestão do Palácio do Planalto.

Fonte: A10+

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