O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relatou à TV Antena 10, nesta sexta-feira (09), que as investigações acerca do desaparecimento de Samuel Brendow Sousa Santos, 23 anos, estão bem avançadas. O jovem está desaparecido há mais de 20 dias em Teresina.
Em entrevista, Barêtta afirmou que a polícia não se baseia em foto para concluir uma investigação. Nesta semana, familiares de Samuel receberam uma imagem de uma cabeça decapitada.Eles acreditam que a parte do corpo pode ser do jovem, principalmente porque o irmão reconheceu alguns traços físicos.
“A investigação está sendo feita, bem avançada pela delegada Fernanda Novaes que está à frente da delegacia. A gente não pode se basear unicamente em uma foto. Hoje, os equipamentos têm toda aquela ferramenta que produz várias coisas. Agora, eu não posso cometer um crime para elucidar outro, temos que obedecer o princípio da legalidade. A gente pode até saber quem é aquele indivíduo que mandou a mensagem, mas eu não posso arrancar ele, eu preciso de uma ordem judicial. Isso se faz com cautela, essa resposta será dada. Infelizmente esse rapaz entrou no mundo do crime e só quem vai dizer se ele está morto é a investigação”, disse Barêtta.
O delegado relembrou que a família citou que Samuel Brendow recebia ameaças, mas, segundo ele, nenhum familiar procurou uma delegacia para denunciar o caso. Barêtta relatou mais uma vez que a polícia investiga para prender e não para investigar.
Foto: Reprodução
Barêtta afirmou que sabe da angústia da família, mas destacou que os passos da investigação não podem se revelados. Familiares acreditam que Samuel Brendow foi vítima do Tribunal do Crime. Eles relataram ao A10+ e TV Antena 10 que só querem encontrar o corpo e enterrar o jovem.
Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime, caso Samuel esteja realmente morto. O caso continua sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com um familiar da vítima, Samuel trabalhava como garçom e entregador em um bar e que por conta disso ficava muito exposto. Amigos de Samuel foram questionados sobre seu paradeiro, mas segundo a família ninguém quis se envolver ou passar informações para a família. “Nenhum amigo fala, porque provavelmente todos sabem. Se falarem eles sabem o que acontece”.
Fonte: A10+
