NotíciasPolícia

Grupo monitorava vítimas pelas redes sociais para praticar roubos

Segundo a PC, eles atuavam se passando por policiais civis.

A Polícia Civil do Piauí deflagrou nesta quinta-feira (15) a Operação Lampter, e realizou a prisão de oito pessoas suspeitas de atuarem na realização de roubos e furtos na capital. O grupo utilizava as redes sociais para escolher suas vítimas e praticava crimes principalmente na zona Leste de Teresina. 

De acordo com a polícia, os suspeitos foram identificados após prisões realizadas em março e setembro deste ano pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) contra pessoas que se passavam por policiais civis para a prática de crimes. O grupo usava camisas com nomes da Polícia Civil e coletes balísticos, e iam em residências e empresas afirmando que eram policiais e que se tratava de uma operação. Quando eles conseguiam ter acesso interno aos locais, anunciavam os assaltos e roubavam os pertences das vítimas. Eles atuavam nas cidades de Altos e Teresina.

O grupo preso nesta quinta-feira utilizava as redes sociais para escolher suas vítimas e praticava roubos e furtos principalmente na zona Leste de Teresina. 

“Muitas pessoas têm a rede social aberta e todo mundo vê. Até mesmo fazem postagens do local que estão e a pessoa sabe que a pessoa tem certa condição, tem um carro bom e vai fazer a abordagem e consegue subtrair objetos de valor”, informou o delegado Tales Gomes. 

Muitos dos crimes praticados pelo grupo foram realizados durante a noite, segundo o delegado. E entre o material roubado pelo grupo estão eletrônicos, como notebook, celulares. 

“Até bicicletas que foram apreendidas eram  furtadas. Hoje vem chamando atenção a quantidade de caixas de som que foram apreendidas. Eles passam a noite principalmente na zona leste à procura de vítimas”, acrescentou o delegado.

A prisão de dois irmãos em Altos no mês de setembro, que utilizavam fardas da Polícia Civil na prática de crimes, ajudou na identificação dos suspeitos. “A partir da prisão desses dois irmãos nós chegamos a um quantitativo de dez investigados e hoje nós conseguimos dar cumprimento a oito mandatos de prisão, fora os dois mandados de prisão do Lucas e Luan que se encontram presos na cidade de Altos”, destacou o delegado.

Alvos já foram presos

Um dos alvos presos durante a operação hoje já foi preso em 2020 suspeito de envolvimento no arrombamento de um banco na cidade de União. Naquela ocasião, foi apreendido mais de R$ 300 mil de uma prefeitura. 

“Outro sujeito, o Silvestre, tem vasto histórico de arrombamento. Conseguimos tirar esse pessoal de circulação e apreendemos também uma arma e eletrônicos. Responderão por associação criminosa, alguns por roubos e outros por receptação”, completou o delegado Tales Gomes. 

Contra os investigados nesta fase da operação foram formalizados indícios de prática de crimes de arrombamento veicular, roubos a empresário e posse de eletrônicos furtados. 

As diligências foram coordenadas pelo Greco com apoio operacional da Core e GPI e resultaram na apreensão de 7 veículos, arma de fogo e eletrônicos.

O nome da operação Lampter, faz alusão ao uso de lanternas na prática de crimes de roubo e furto cometidos pela organização criminosa, principalmente ao arrombar veículos e subtrair pertences das vítimas.

Fonte: Cidade Verde

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo