Mãe e companheiro são detidos por morte de bebê de 4 meses
Segundo a Polícia Militar, a mulher omitiu informações à polícia sobre o principal suspeito do crime.
A mãe da bebê de 4 meses vítima de estupro que morreu na manhã desta quinta-feira (22) foi detida e levada à Central de Flagrantes em Teresina com o seu atual companheiro, para prestar depoimento sobre o crime. Um suspeito, ex-companheiro da mãe da criança, pelo crime foi preso.
Segundo o tenente-coronel Gilson, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de Água Branca e também responsável pela área, a mulher omitiu informações à polícia sobre o principal suspeito do crime.
“Foram presos E. S. S., principal suspeito do crime e ex companheiro da mãe da vítima, a própria mãe e o seu atual companheiro. No seu depoimento à polícia ela omitiu algumas informações sobre o suspeito do estupro, estava se desfazendo”, informa o tenente-coronel.
A polícia não soube informar se a bebê é filha de um dos dois homens suspeitos. De acordo com o tenente-coronel, a mulher e seu atual companheiro foram detidos para serem ouvidos na Central de Flagrante de Teresina.
O principal suspeito do crime, E. S. S. de 46 anos, já é condenado pelo estrupo de suas duas filhas, uma de 10 e outra de 11 anos. Segundo a polícia, ele também tem passagens por homicídio.
O caso
Uma bebê de quatro meses morreu no início da manhã desta quinta-feira (21) vítima de estupro em Palmeiras 122 km ao Sul de Teresina. De acordo com a Polícia Militar do Piauí (PM-PI), o suspeito do crime é um homem de 50 anos. Ele foi preso em flagrante momento após a morte da criança.
A médica plantonista, Jessyca Alencar, que recebeu a criança no atendimento de urgência do hospital na noite desta quinta-feira (21), afirmou que o estado de saúde era grave. “Ela chegou no hospital muito desidratada e tinha sinais de violência física e sexual”, relatou.
Ainda segundo a médica, a criança, que chegou no hospital com vida, foi a óbito por volta das 7h da manhã. Segundo informações da PM, o corpo da criança foi encaminhada para o Instituto de Medicina Legal (IML) em Teresina para os procedimentos cabíveis.
Fonte: G1 Piauí
