Wellington reúne equipe e define critérios do novo Bolsa Família
Na ocasião, o líder piauiense recebeu um esboço do projeto, contando inclusive com a previsão do valor adicional de R$ 150 para cada família beneficiária com criança de até 6 anos de idade.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), se reuniu na quarta-feira (25) com os membros da sua equipe para tratar sobre os critérios do novo Bolsa Família, que será lançado oficialmente em março.
Na ocasião, o líder piauiense recebeu um esboço do projeto, contando inclusive com a previsão do valor adicional de R$ 150 para cada família beneficiária com criança de até 6 anos de idade; uma promessa do presidente Lula (PT) durante a campanha. Estiveram presentes no encontro: Osmar Júnior, Secretário-Executivo do Ministério; Letícia Bartholo, Secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, André Quintão Silva, Secretário Nacional de Assistência Social, Eliane Aquino Custódio, Secretária Nacional de Renda de Cidadania, e outros entes.
Mais cedo, Dias se encontrou com o ex-presidente do Sebrae Paulo Okamotto para estabelecer estratégias de inclusão produtiva do público do Cadastro Único no mercado de trabalho.
Um dos temas tratados foi buscar estratégias de estímulo para pessoas com potencial de se tornar pequenos empreendedores formais, em especial as que já tiveram algum tipo de capacitação por meio de cursos oferecidos pelo Pronatec e pelo Sistema.
“O que queremos é promover a empregabilidade para quem está à margem do mercado de trabalho, e com isso aumentar as oportunidades de melhoria de renda, em especial para os que dependem do Bolsa Família. Muitas pessoas, pela formação ou pela experiência prática, podem se enquadrar num público que podemos apoiar no empreendedorismo ” disse o ministro Dias.
As ações discutidas incluem um plano de qualificação e capacitação das pessoas em situação de vulnerabilidade social, em áreas diversas como gastronomia, mecânica, manicure, eletricistas, pedreiros. Além disso, está prevista a criação de um Fundo Garantidor em parceria com agentes financeiros para oferecer crédito a juros mais baixos e taxas acessíveis.
“A redução da desigualdade passa pelo comprometimento de todas as camadas da sociedade, desde o setor privado até instituições que promovem o bem-estar da população mais carente”, afirmou o ministro.
Fonte: Meio Norte