Em Teresina, homem é preso suspeito de desviar 300 mil de loja
Segundo a polícia, homem usava uma máquina de cartão própria para creditar o dinheiro dos clientes.
Um funcionário de uma loja de veículos náuticos localizada na Avenida Raul Lopes, em Teresina, foi preso nesta terça-feira (28) em sua residência no bairro Dirceu, na zona Sudeste de Teresina. Segundo a polícia, Alexwell Pereira de Sousa é suspeito de desviar mais de R$ 300 mil do estabelecimento em que trabalhava.
Em entrevista à TV Antena 10, o delegado Ademar Canabrava, do 12º DP, explicou que o desvio do dinheiro ocorre há mais de um ano. O homem era gerente e possuía uma máquina de cartão de crédito que passava as compras dos clientes e com o dinheiro que recebia tinha uma vida de luxo.
“Ele é um espécie de gerente, ele tinha a confiança da empresa e todo cliente que chegava lá ele já avaliava o valor. Ele tinha uma máquina própria de passar o cartão. Então em vez do cliente ir para o caixa ele ‘facilitava’ a vida do cliente próximo e passava. O dinheiro caía na conta dele. A empresa informou que foi mais de R$300mil reais, ele vivia uma vida de orgia, gastava dinheiro, viajava e a empresa ficou neste prejuízo”, disse.
O delegado também relatou que o funcionário trabalhava há dois anos na empresa e que a ação foi notada por desfalques no orçamento, que apresentava diferenças nos valores do caixa com o fluxo de lanchas vendidas.
“Eles estão fazendo mais levantamentos se anteriormente ele já vinha fazendo isso. Ele trabalhava sozinho, perceberam porque na verdade era muito serviço e não estava caindo na conta da empresa e descobriram que caía na conta dele. Ele já usava uma máquina como se fosse da própria empresa e seria na conta dele”, completou o delegado.
A polícia vai investigar se outros funcionários estão envolvidos no desvio. O boletim de ocorrência foi feito pela própria empresa. Alexwell teve a prisão preventiva decretada e foi encaminhado para a Central de Flagrantes após o exame de corpo e delito.
O homem deve responder por furto qualificado e apropriação indébita. À Polícia Civil, o funcionário negou a acusação.
Fonte: A10+