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Juíza mantém prisão de acusado de tentar matar mãe de Débora Vitória

A decisão da juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal, foi dessa quinta-feira (09).


A juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, manteve a preventiva de Clemilson da Conceição Rodrigues, acusado da tentativa de latrocínio contra Dayane Gomes, mãe da pequena Débora Vitória, morta durante assalto, no bairro Ilhotas, em novembro de 2022. A decisão foi dessa quinta-feira (09).

O pedido de revogação da prisão foi feito pela Defensoria Pública que solicitou a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

A magistrada destacou na decisão que “as medidas cautelares diversas da prisão, nesse contexto fático, não se revelam aptas para interromper a atividade criminosa”.

Também de acordo com a juíza, “existem motivos suficientes para a manutenção da prisão cautelar, inexistindo a possibilidade de aplicação de qualquer medida cautelar diversa da prisão prevista no art. 319 do CPP”.

Morte de Débora Vitória

A pequena Débora morreu e sua mãe ficou ferida após as duas serem baleadas durante um assalto na noite do dia 11 de novembro de 2022. Segundo as informações repassadas ao GP1 pela Guarda Civil Municipal, o crime ocorreu no momento em que mãe e filha estavam saindo de casa em uma motocicleta, quando foram abordadas por um criminoso.

Um policial então reagiu à investida do bandido e iniciou-se uma troca de tiros. Em meio ao tiroteio, mãe e filha foram baleadas.

Um vizinho levou as duas ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), no entanto, a criança acabou não resistindo e já chegou sem vida na unidade de saúde.

Policial indiciado

O tenente José da Cruz Bernardes Filho, da Polícia Militar do Piauí, acusado de ter efetuado o disparo de arma de fogo que matou a pequena Débora Vitória, foi indiciado pela prática do crime de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar. O indiciamento ocorreu no dia 13 de dezembro de 2022, com a conclusão do inquérito presidido pela delegada Nathália Figueiredo, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: GP1

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