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Hospital do Dirceu deve ter centro cirúrgico reaberto dia 28 de abril

O diretor do hospital, Thiago Macedo, informou que o hospital completo deve voltar a funcionar em junho e de forma independente dos outros hospitais da capital.

Quase um mês depois do incêndio que fechou o Hospital Alberto Neto, localizado no Dirceu II, na Zona Sudeste de Teresina, o diretor do local, Thiago Macedo, anunciou que o centro cirúrgico será reaberto no próximo dia 28. Porém a parte ambulatorial deve permanecer fechada até junho.

Ele acompanhou o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) em uma visita às instalações da unidade de saúde nesta segunda-feira (17).

O diretor do hospital afirmou que as atividades de internação serão retomadas e que teste estão sendo feitos para receber a população com segurança.

“Todos os leitos de internação voltam a funcionar. Essa semana vamos finalizar e fazer os testes operacionais. O local do incêndio já foi toda recuperada. Falta concluir apenas a parte elétrica”, disse.

Segundo ele, em junho o hospital pode retornar a funcionar em sua totalidade e de forma independente, ou seja, sem depender do apoio do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

“Antes, os procedimentos eram divididos. A pessoa era atendida aqui e tratada em outro lugar. Agora, com a reabertura, teremos estrutura para atender, diagnosticar, tratar e reabilitar o paciente. Será um ganho de pelo menos 2 anos de tratamento”, afirmou.

O superintendente das ações administrativas descentralizadas (Saad) Norte, Roncalli Filho, afirmou que a reabertura do centro teve um custo de aproximadamente R$10 mil.

O prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), afirmou que o hospital é prioridade da gestão.

“Estamos muito felizes. Se não tivéssemos colocado a mão esse hospital demoraria mais de um ano. Mas queremos o retorno desse local, pois ajuda todo o grande Dirceu”, finalizou.

Entrega gradual

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina iniciou a obra de recuperação das instalações no dia 28 de março e informou que a previsão de abertura era de 30 dias, com entrega da enfermaria e de setores de suporte, como o de nutrição e de farmácia. Isso porque a Fundação fará os reparos na estrutura em etapas, conforme um acordo feito com lideranças comunitárias da região onde o hospital está localizado.

O objetivo da entrega gradual, segundo a FMS, é liberar os leitos de internação do hospital para reduzir a demanda nas demais unidades. Desde que o hospital foi fechado, os atendimentos de urgência e emergência estão sendo direcionados a outras unidades “porta aberta” do município, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Renascença, na mesma região, e o Hospital do Monte Castelo, na Zona Sul da capital.

Com relação aos atendimentos ambulatoriais, a demanda da unidade está sendo distribuída entre seis ambulatórios montados em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Conforme a Fundação, os pacientes com consultas marcadas estão sendo notificados por telefone sobre dia, hora e o novo local.

O incêndio

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBMEPI) foi acionado na manhã do dia 19 de março. Quando a equipe chegou ao local, os funcionários já haviam iniciado o combate às chamas com extintores de incêndio.

“Tinha muito fogo, mas não se propagou para outras alas do hospital. Debelamos o incêndio e fizemos o rescaldo, enquanto outra equipe fazia busca por vítimas para serem retiradas”, informou o tenente Gaspar, do CBMEPI, no dia do incidente.

Segundo a FMS, havia 46 pacientes no hospital. Treze deles estavam em condições de receber alta, e foram liberados. Gestores das outras unidades de saúde foram acionados e acionaram suas ambulâncias e liberaram leitos para receber os pacientes do Hospital do Dirceu.

Por volta das 14h30, todos os outros 33 pacientes haviam sido transferidos para outras unidades de saúde pública da capital. O hospital foi fechado em seguida e ainda não há previsão de data para que ele volte a funcionar em sua totalidade.

Fonte: G1 Piauí 

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