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Governo irá criar índice para medir quantidade de pessoas em situação de pobreza

A declaração de Wellington Dias foi dada à imprensa após a reunião regional do Conselho Nacional de Assistência Social na tarde desta quarta-feira (26), em Teresina.

O ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias (PT), informou que será criado um índice para medir a situação social da população brasileira. Assim, o governo obterá a quantidade de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, o que Wellington chamou de “ideb social”.

A declaração do ministro foi dada à imprensa após a reunião regional do Conselho Nacional de Assistência Social na tarde desta quarta-feira (26), em Teresina.

“Nós vamos criar um índice que vai medir a situação social desde a quantidade de pessoas que passam fome em cada município, em cada estado, saber quantos por cento da população está na extrema pobreza, na pobreza, garantir que a gente tenha aquilo que eu chamo de ‘Ideb Social’. Hoje, a gente sabe quantos analfabetos, quantas pessoas tem ensino médio, ensino técnico, nós queremos isso do social”, afirmou.

O Ideb, – Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira –, trata-se de um termômetro criado em 2007 para medir a qualidade do ensino público e privado no país.

O ministro também anunciou que se encontrará com os governadores do Nordeste na sexta-feira (28) para discutir o combate à fome no país.

“O Nordeste tem uma câmara temática que já vinha debatendo. Na verdade, nós queremos beber dessa boa experiência do Nordeste e trabalhar para o Brasil, com outras experiências que também teremos no Brasil. O presidente do Consórcio Nordeste tomou a iniciativa. “Nós queremos o comparecimento do ministro para a gente organizar essa celebração”, para que tenhamos um nordeste sem fome, que tenhamos o nordeste como uma parte de muito compromisso, participando desse esforço”, explicou Wellington Dias.

Remoção ou bloqueio de beneficiários no Bolsa Família

O ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome revelou ainda que já foram retiradas mais de 1,5 milhão de pessoas do Bolsa Família. Além disso, outras 1,2 milhão de pessoas foram bloqueadas do programa.

“São pessoas que tinham renda de oito, nove salários, algumas empreendedoras. O ministério tem um sistema, uma base de dados, são informações robustas que fazem o cruzamento de dados das mais diferentes áreas e, com segurança tiramos esses 1,5 milhão”, afirmou o ministro.

Em relação ao bloqueados, eles devem comparecer às visitas previamente agendadas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAs) para voltarem ao programa.

“Depois do bloqueio, a gente dá um prazo de 60 dias para que compareça, faça um agendamento, tenha a visita direto. E, do outro lado, tem a busca ativa para pessoas que tem direito e estão fora”, relatou Wellington Dias.

Fonte: G1 Piauí 

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