Polícia

Justiça nega liberdade ao delegado Fábio Bhering acusado de estupro

Ainda segundo a vítima, o delegado estava de plantão no local e a atendeu. Logo depois, ele a teria levado para almoçar no Restaurante “Boi Brasa”, na Avenida Pinheiro Machado, por volta das 14 horas, e posteriormente, a teria levado contra sua vontade a residência

O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, plantonista do Tribunal de Justiça do Piauí, negou pedido de liberdade ao delegado Fábio Bhering preso, nessa terça-feira (17), acusado de estupro e cárcere privado. A decisão foi dada na manhã dessa quarta-feira (18).

A defesa do delegado ingressou com habeas corpus contra decisão da juíza da 1ª Vara Criminal da Comarcar de Parnaíba que decretou a prisão preventiva do acusado alegando que “o decreto prisional não indica nenhum elemento concreto relativo ao periculum libertatis e que o mesmo se baseia, exclusivamente, em supostos fatos pretéritos, sem nenhuma declaração/depoimento da suposta vítima a respeito dos fatos, e sem indicação de fato atual/novo que justificassem decretação da medida”.

Ainda de acordo com a defesa, não existem nos autos notícias de que o delegado Fábio Bhering teria causado transtorno ao andamento processual, ou que teria ameaçado a vítima, testemunhas, sempre comparecendo aos chamados da autoridade policial e à disposição da polícia judiciaria.

Por fim, sustentou que o delegado é primário, possui residência fixa, família constituída, pai de dois filhos, sendo um menor de 12 anos e trabalho lícito como delegado de Polícia Civil lotado na cidade de Parnaíba.

Foi pedida então, a revogação da prisão preventiva ou a sua substituição por medidas cautelares alternativas, até o julgamento de mérito. As informações são do GP1.

Relato da adolescente
A adolescente relatou que estava hospedada em Luís Correia e que, logo após uma discussão com os pais, chamou um táxi, por volta de 11 horas e se dirigiu até Parnaíba, a fim de se encontrar com uma amiga. Não se recordando do local, ela contou que solicitou ao taxista que lhe deixasse em uma Delegacia ou Hospital, tendo sido deixada na Central de Flagrantes.

Ainda segundo a vítima, o delegado estava de plantão no local e a atendeu. Logo depois, ele a teria levado para almoçar no Restaurante “Boi Brasa”, na Avenida Pinheiro Machado, por volta das 14 horas, e posteriormente, a teria levado contra sua vontade a residência, a obrigado a tomar banho e praticar atos libidinosos, bem como a manutenção em cárcere privado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo