Barras: 40 famílias deixam suas casas devido à enchente
Prefeitura decretou estado de calamidade no município. A previsão é de que mais familias sejam atingidas e precisem ser abrigadas.
A cidade de Barras decretou estado de calamidade na manhã desta quarta-feira (10), após enchentes e inundações do rio Maratoan. Até o momento, 40 famílias foram atingidas e precisaram ser retiradas das suas casas devidos ao alto risco provocado pelas chuvas na região. Além disso, muitas pessoas continuam ilhadas, com o nível de água próximo às suas residências.
Segundo o Boletim do Serviço Geológico do Brasil (SGB), desta quarta (10), o nível de água do rio está com 4 m e 55cm, 35 centímetros acima do nível de inundação. Com o estado preocupante, a prefeitura de Barras se reuniu para planejar ações que abriguem todas as famílias que ainda poderão ter atingidas pela enchente do rio.
Segundo o técnico de Defesa Civil, Lúcio Flávio, a prefeitura abrigou apenas duas, das 40 famílias, enquanto as demais ficaram abrigadas na casa de parentes, em regiões sem risco.
“Nós temos duas famílias abrigadas pela Prefeitura e algumas famílias estão na casa de parentes ou em casas alugadas. No entanto, esse número pode aumentar ao longo da semana, caso a elevação da água do rio não parar”.
Os bairros mais atingidos pela inundação do rio foram os bairros Pedrinhas, São Pedro, Boavista, São Cristóvão, bairro de Fátima, bairro Prainha e bairro Riachinho.
Ainda segundo o técnico, a situação da cidade não é boa, pois a previsão aponta para mais chuvas nos próximos dias. Com isso, a prefeitura está analisando a possibilidade de usar quatro escolas para servirem de abrigos para as demais famílias que irão ficar desabrigadas.
“A Escola Municipal Simão de Sousa Rego, Escola Municipal Honorina Tito, Escola Municipal Tancredo Neves e Escola Lindolfo Uchôa. Essas quatro escolas estão sendo preparadas para ser ponto de refúgio caso a situação do rio venha piorar nos próximos dias. Por enquanto, é a saída, que conseguimos arrumar para socorrer todas as vítimas”, conclui Lúcio Flávio, técnico da Defesa Civil.
Fonte: Clube News