Lula diz não se incomodar com avaliação ruim do governo
Presidente afirmou que não esqueceu de promessas e população irá se surpreender com resultado de 2024.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na manhã desta quarta-feira (23), não se incomodar com os recentes resultados das pesquisas de avaliação de seu governo. Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo disse que é normal o sentimento da população pela expectativa de mais resultados e que se lembra de todas as promessas que fez durante sua campanha eleitoral.
“Um político qualquer que tiver preocupação com pesquisa no começo de seu mandato, efetivamente, ele não está preparado para ser político. Ou seja, você sai de uma campanha e eu tenho clareza de todas as coisas que prometi para o povo brasileiro”, disse.
“Então, sai uma pesquisa no primeiro ano de mandato, é normal que a expectativa que não foi atendida gere um mau humor na sociedade. Antes de ser presidente eu fui eleitor. A mim, não me incomoda porque eu sei o que estamos fazendo e o que estamos plantando”, destacou.
Lula também disse que não esqueceu das promessas de campanha, principalmente a respeito dos preços dos alimentos.
“Pensa que eu esqueci da cervejinha e da picanha? Não esqueci. Ainda falo até hoje que o preço da carne já baixou, e muito, mas tem que baixar mais”, completou.
Número de pessoas que caracteriza o governo Lula como Ruim ou Péssimo aumentou em três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior e chega a 33%, segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março. O levantamento do instituto mostrou ainda uma queda na classificação do presidente como Bom ou Ótimo, que foi de 38% para 35%.
O chefe do Planalto afirmou que todos “ficarão surpresos” com os números da economia em 2024.
“No momento em que as coisas começarem a acontecer, o povo vai fazer a avaliação correta do que está acontecendo no Brasil. As pessoas podem não gostar de um presidente, mas as pessoas podem gostar da política que está sendo colocada em prática nesse país”, ressaltou.
Fonte: Correio Braziliense