Saiba quem é o motorista preso por espancar namorada em motel de Teresina
O crime ocorreu no sábado (11), mas a denúncia só foi feita na segunda (13). Ele foi preso nesta sexta.
O motorista de aplicativo preso preventivamente pelo Núcleo de Feminicídio do DHPP, na manhã desta sexta-feira (17), acusado de espancar a namorada dentro de um motel, na zona sul de Teresina, foi identificado como Filipe do Valle Prado. O crime ocorreu no sábado (11), quando a vítima foi agredida por mais de seis horas.
O acusado poderia ter sido preso em flagrante duas vezes, mas não ocorreu a prisão porque no motel ele mentiu para um parente da vítima afirmando que ela havia sido agredida em um posto de combustíveis, e no hospital, quando a Polícia Militar foi acionada por familiares da mulher, o agressor não foi conduzido pois segundo testemunhas os policiais disseram que a vítima não estava em condição de falar e que, já que ela não falou, não iria acontecer a condução.
A delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que embora o caso tenha ocorrido no sábado, a família somente procurou a polícia na segunda-feira (13).
Conclusão do inquérito
A polícia agora tem 10 dias para a conclusão do inquérito policial que, ao final, vai definir por quais crimes o acusado será indiciado.
Entenda o caso
Um motorista de aplicativo, de 30 anos, foi preso por tentativa de feminicídio nesta sexta-feira (17). De acordo com a polícia, o suspeito é responsável por uma sessão de tortura contra a então namorada, uma comerciária de 46 anos. A violência aconteceu no último sábado (11) e teria começado dentro do carro, após uma discussão entre o casal, e continuado dentro de um quarto de motel no bairro Macaúba, onde a violência durou cerca de 6 horas.
“Ela saiu desfigurada. Ele, o autor, agiu com extrema violência através de socos e cotoveladas, principalmente no rosto da vítima. Então, até para nós da polícia, foi uma imagem bastante chocante. Ela já está fora de perigo, mas foi uma pessoa que foi submetida a praticamente a situação de tortura” descreve a delegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP.
Fonte: Com informações do GP1