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PMT se acerta com empresários e vai assumir a bilhetagem em dezembro

O pagamento será de forma parcelada. Inicialmente, serão pagos R$ 10,5 milhões, divido em três parcelas: R$ 4,5 milhões em outubro, R$ 3 milhões em novembro e R$ 3 milhões

Líderes dos quatro consórcios que atuam no transporte público de Teresina assinaram a minuta do acordo com a prefeitura da capital. Entre os termos, está o pagamento de R$ 21 milhões em dívidas de subsídios, referentes às gestões anteriores.

O pagamento será de forma parcelada. Inicialmente, serão pagos R$ 10,5 milhões, divido em três parcelas: R$ 4,5 milhões em outubro, R$ 3 milhões em novembro e R$ 3 milhões. As informações são do cidadeverde.

Os outros 10,5 milhões serão divididos ao longo do ano de 2022, em parcelas de R$ 1 milhão.

A minuta já foi assinada pelos empresários, pelo procurador geral do município, Aurélio Lobão, e pelo superintendente da Strans, Cláudio Pessoa. A homologação deve acontecer somente após a assinatura do prefeito Doutor Pessoa, prevista para a manhã desta quinta-feira(7).

Também foi acordado que a prefeitura de Teresina vai disponibilizar R$ 700 mil para dívidas trabalhistas junto ao sindicato dos motoristas e cobradores.

Ficou acordado ainda que vai ser criada uma comissão para, em 60 dias, discutir os pontos divergentes, como pagamento de gratuidades e das demais dívidas de subsídios.

Bilhetagem
A prefeitura de Teresina também vai assumir a bilhetagem, a partir do dia 01 de dezembro. O vale transporte será vendido pelo Setut e caberá ao município apenas a operacionalização da bilhetagem.

“Importante dizer que cada consórcio receberá proporcionalmente os valores, de acordo com o consignado no acordo originário e que houve um comprometimento no sentido de dar início ao cumprimento de obrigações trabalhistas. Foi acordado que a partir de 01° de dezembro a operacionalização do Sistema de Bilhetagem Eletrônica passa para o município de Teresina, mas a comercialização continua com o Setut. E que em relação à questão da paralisação, haverá possibilidade de suspensão do pagamento desse acordo se os empresários derem causa”, informa Naiara Moraes, consultora jurídica do Setut.

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