Suspeito que ficou ferido em acidente que terminou com morte de músico fugiu do HUT
O músico Carlos Henrique estava como passageiro em um carro por aplicativo quando o veículo foi atingido por uma SW4 conduzida por bandidos.
O suspeito identificado pelas iniciais J. M. F. P. M., que ficou ferido no acidente que envolveu um carro por aplicativo e causou a morte do músico Carlos Henrique, fugiu do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após dar entrada ainda na quinta-feira (30).
Ele estava no carro modelo SUV com outros dois suspeitos que empreenderam fuga durante uma perseguição policial e, no cruzamento das avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino, atingiram violentamente o carro de passeio onde estava Carlos Henrique, que morreu, e o motorista por aplicativo, que sobreviveu.
O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Francisco Costa, o Baretta, disse que os policiais que prestaram depoimento na Central de Flagrantes depois do incidente declararam que o suspeito conseguiu fugir do hospital.
“Os próprios policiais declararam na Central quando prestaram depoimento. Ele deveria estar com ferimentos durante o acidente, e foi levado para lá [HUT]”, disse ao Cidadeverde.com.
Segundo o laudo do IML, foi a força da batida que provocou a morte do músico Carlos Henrique, de 24 anos. Além do suspeito que ficou ferido, os outros dois indivíduos que estavam na fuga conseguiram fugir sem ser presos.
Procurado, o HUT confirmou que o suspeito deu entrada com ferimentos causados pela colisão entre os carros, mas não deu detalhes sobre a fuga.
DHPP vai analisar imagens
As investigações do DHPP deverão analisar imagens de câmeras de segurança de todo o trajeto que foi percorrido pelos suspeitos em fuga.
“As investigações estão sendo feitas e a gente só vai se pronunciar com a conclusão porque a gente precisa verificar as diligências, analisar imagens de circuito que havia no próprio trajeto onde iniciou a perseguição como no local do fato”, disse Baretta.
Inicialmente, foi divulgado que, após a batida entre os carros, houve um tiroteio entre os policiais e os criminosos, e que um disparo teria atingido Carlos Henrique. Essa informação, no entanto, não foi confirmada pela perícia, que apontou que não foram encontradas marcas de tiros nem no corpo de Carlos Henrique e nem no carro.
Sob forte comoção, Carlos Henrique foi sepultado na manhã desta sexta (31) no cemitério São Judas Tadeu, com a presença de familiares e amigos. A família contesta o laudo do IML e aguarda as conclusões da investigação.
Fonte: Cidade Verde
