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Policial Militar é preso durante operação do DRACO contra membros de facções criminosas no PI

Ao todo, estão sendo cumpridas 61 ordens judiciais contra alvos acusados de integrar organizações.

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrou na manhã desta quarta-feira (05) duas operações simultâneas nos municípios de Demerval Lobão, Lagoa do Piauí e, também, na cidade de Pedro II, onde um sargento da Polícia Militar, identificado como Francisco Ferreira de Sousa Filho, acabou sendo preso, novamente, na manhã de hoje.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, o objetivo das ações é cumprir 48 mandados de busca e apreensão em Demerval Lobão e Lagoa do Piauí, além de 13 mandados de prisão em Pedro II, no âmbito das investigações que têm como foco desarticular uma célula do Comando Vermelho nesses municípios.

A ação contou com o apoio do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil (Denarc), da Diretoria Geral de Operações (DGO), Choque, Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), Batalhão de Policiamento do Interior (BEPI), Batalhão de Operações Aéreas (Bopaer) e 17° Batalhão da Polícia Militar.

Foto: Divulgação SSP/PI

Primeira prisão do PM

No dia 06 de abril, o policial foi preso em flagrante durante cumprimento a mandado de busca e apreensão, após as equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) encontrarem, em seu endereço, uma motocicleta com sinais de adulteração.

Durante audiência de custódia realizada pelo plantão Judiciário no domingo (07), a juíza Maria Helena Rezende Andrade Cavalcante, da Vara Núcleo de Plantão de Esperantina, converteu a prisão em flagrante do policial militar em prisão preventiva.

A decisão da magistrada se deu em conformidade ao pedido do representante ministerial. Isso porque, durante o procedimento, o Ministério Público do Piauí (MPPI) pontuou que Francisco Ferreira é responsável pela segurança dos líderes da facção, além do repasse de informações sobre as instituições de Segurança Pública.

Ao analisar o posicionamento do órgão ministerial, a magistrada concluiu que estavam presentes os requisitos para a prisão preventiva do policial. “Considerando a gravidade do crime imputados ao custodiado e as circunstâncias da prisão, entendo que estão presentes os requisitos para a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva”, destacou.

Fonte: GP1

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