Leonardo Eulálio quer revisão da decisão que cassou seu mandato
O político questionou a decisão monocrática da ministra Isabel Gallotti, que cassou toda a chapa do PL.
O ex-vereador Dr. Leonardo Eulálio afirmou, nessa quinta-feira (06), que espera a revisão da decisão da ministra Isabel Gallotti, que cassou a chapa do PL em Teresina, custando-lhe a perda do seu mandato na Câmara Municipal. O político questionou a decisão monocrática e afirmou que espera que seu recurso seja votado pelo colegiado da Corte Eleitoral.
“Estamos aguardando, porque sabemos que não cometemos nenhum crime, simplesmente trabalhamos diuturnamente na nossa campanha, fomos o décimo candidato mais bem votado, tivemos 4.597 votos e isso reflete o pensamento da população. A gente vivenciou na campanha de 2020 a pandemia, onde algumas pessoas tiveram problemas e isso não foi da vontade de nenhum dos candidatos da chapa do PL. Então, a gente acredita na Justiça e a gente aguarda essa revisão, porque foi uma decisão monocrática por parte de uma ministra. A gente gostaria que nosso pleito fosse então colocado a Plenária”, afirmou Leonardo Eulálio.
O ex-parlamentar aproveitou a oportunidade para reafirmar que é novamente pré-candidato a uma cadeira na Câmara Municipal de Teresina e que já está ‘percorrendo toda a cidade’.
“Voltamos a percorrer toda a cidade de Teresina. Somos pré-candidatos novamente à Câmara Legislativa juntamente com mais 29 colegas pelo PL. Nossa chapa agora tem em torno de quatorze mulheres, ou seja, o PL respeita a participação feminina, tanto é que dia 15 de junho teremos a visita da nossa presidente Michelle Bolsonaro. Tudo isso para impulsionar a presença feminina na vida pública da nossa capital”, ressaltou Leonardo Eulálio.
Perda de mandato de Leonardo Eulálio
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de decisão monocrática da ministra Isabel Gallotti, julgou procedente ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) impetrado pelo Progressistas e cassou toda a chapa do Partido Liberal (PL) referente ao pleito de 2020 em Teresina para a Câmara Municipal. Com isso, o vereador Leonardo Eulálio (PL) perderá o mandato e o Progressistas será beneficiado com a vaga. O parlamentar permanece elegível, já que foi descartada a inelegibilidade.
A base da ação foi a denúncia de fraude no preenchimento da cota mínima de gênero, sendo fictícias as candidaturas de Kátia D’Angela Silva Morais, Sônia Raquel Alves da Silva e Jacira Gonçalves Rodrigues, uma vez que elas não realizaram campanha, nem propaganda a seu favor – apesar de as duas primeiras terem recebido recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) – tiveram votação zerada ou ínfima e as prestações de contas foram padronizadas.
Fonte: GP1