Juíza aceita denúncia e torna réus sete acusados por latrocínio de empresário em Teresina
Com a denúncia aceita, será marcada a data da audiência de instrução e julgamento.
A juíza Junia Maria Feitosa, da 4ª Vara Criminal de Teresina, em decisão do dia 5 de julho, decidiu aceitar a denúncia contra sete acusados pelo latrocínio do empresário Antônio Francisco dos Santos Sousa, de 50 anos, no dia 1° de abril deste ano.
Foram denunciados:
- Kalina Sampaio Rodrigues, sócia do prostíbulo;
- Maria Pereira da Silva, sócia do prostíbulo;
- Kawana Maria Cardoso Soares, garota de programa;
- Ana Clara Pereira Costa, garota de programa;
- Ludvig Van Beethoven Klayton Gomes Lopes (conhecido como Cachorro), namorado de Ana Clara;
- Jandeilson Rocha Ferreira, namora um das garotas de programa do prostíbulo;
- Anderson Luiz da Silva, pai de santo.
Entre os denunciados, apenas Ludvig Van Beethoven Klayton Gomes Lopes, conhecido como Cachorro, segue foragido. Os demais seguem presos na Cadeia Pública de Altos e na Penitenciária Feminina de Teresina.
Na decisão, a juíza afirmou que existem elementos suficientes para que a denúncia fosse aceita. “Verifico presente a justa causa para a deflagração da ação penal, vez que da prova constante dos autos apuro indícios suficientes de autoria e de materialidade do(s) crime(s) narrado(s) na denúncia. Além disso, estão: (a) ausentes quaisquer das circunstâncias descritas no art. 395 do Código de Processo Penal a ensejar a rejeição da inicial”, afirmou a juíza Junia Maria Feitosa.
Com a denúncia aceita, será marcada a data da audiência de instrução e julgamento.
O crime
O corpo de Antônio Francisco foi localizado com cerca de 18 facadas e degolado por arma branca, sem roupa e enrolado em um lençol, próximo a um par de luvas, em um terreno no povoado Cacimba Velha, no bairro Socopo, no dia 1° de abril deste ano.
A investigação apontou que o empresário saiu desacordado do prostíbulo, que é de propriedade de Maria Pereira e Kalina Sanmpaio. Depois ele foi levado para um terreno, onde foi morto.
“A vítima chegou ao local periciado com vida, foi lesionada neste local por um instrumento perfurocortante, com o seu algoz, durante a ação, posicionado à sua direita e que, durante a execução dos golpes, a vítima posiciona seu membro inferior direito à frente do corpo, como tentativa de defesa”, informou o exame cadavérico.
A morte teria ocorrido por conta de dinheiro, onde foi transferido R$ 90 mil da conta da vítima, que depois foram transferidos para os suspeitos. A polícia conseguiu rastrear essa transferência dos valores e assim fez as prisões.
Depoimentos de testemunhas revelaram a participação de cada um dos presos no crime.
Fonte: Cidade Verde