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Estudante piauiense vence o Prêmio Nobel da Ciência Jovem

Manoel Nunes desenvolveu um projeto preocupado com a escassez de água tratada em regiões ribeirinhas.

O estudante piauiense Manoel Nunes conquistou, nesta terça-feira (27), o prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, promovido pela Stockholm International Water Institute (SIWI), na Suíça. A premiação é considerada um prêmio Nobel de Ciência Jovem. Nunes já tinha vencido a etapa brasileira do prêmio. 

O estudante venceu a categoria por votação popular, com o projeto ‘Rover aquático autônomo para monitoramento de qualidade da água: uma ferramenta portátil de baixo custo’. O equipamento funciona tanto com energia solar, quanto baterias e é capaz de navegar de forma autônoma nos rios e lagoa para coletar dados sobre a qualidade da água.

Manoel Nunes desenvolveu o projeto preocupado com a escassez de água tratada em regiões ribeirinhas. O estudante foi premiado em 2023 com o primeiro lugar na Feira Mineira de Iniciação Científica (FEMIC), na categoria Engenharias, se classificando para o Fórum Internacional de Ciência de Porto Rico (Ficep), realizado este ano, onde também conquistou a primeira colocação na categoria e o segundo lugar geral do evento.

Nas redes sociais, o governador Rafael Fonteles parabenizou o estudante pela conquista. ”Manoel destacou-se internacionalmente, trazendo orgulho para o Brasil e especialmente para o Piauí”, escreveu na postagem.

Foto: Reprodução

Entenda

O Prêmio Jovem da Água de Estocolmo busca incentivar jovens talentos de 15 a 20 anos que desenvolveram projetos escolares com potencial de solucionar desafios relacionados à água, ao meio ambiente e à sustentabilidade. O prêmio é organizado pelo Stockholm International Water Institute (SIWI) desde 1997. Atualmente, 40 países participam do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, dos quais um é o Brasil, que ingressou na competição em 2017.

A etapa brasileira teve cinco finalistas e Manoel venceu os demais competidores com o projeto Rover Aquático. A embarcação navega de forma autônoma (alimentada por bateria ou energia solar) pelos rios e lagos, medindo parâmetros como pH, oxigênio, temperatura e turbidez. Ou seja, o Rover aquático faz o monitoramento de água de forma automática.

Fonte: Portal A10+

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