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PM fecha a Fortgas, que vendia oxigênio adulterado para o Piauí

Cidades do Ceará, Maranhão e Piauí eram abastecidas com oxigênio manuseado de forma criminosa. A sede ficava em Tianguá (CE)

A empresa Fortgas, que distribuía oxigênio hospitalar adulterado para unidades de saúde no Ceará, Piauí e Maranhão, foi fechada pela Polícia Civil durante operação realizada no final de semana. A sede da companhia ficava localizada no município de Tianguá (CE).

Segundo a Polícia Civil, agentes chegaram a um galpão, na localidade de Antão, onde o oxigênio era armazenado de modo irregular. No local eles observaram que a propriedade aparentava não ter estrutura e permissão para que o procedimento fosse realizado.

Um funcionário da empresa, identificado como Francisco Souza Teles, de 26 anos, foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia Regional de Tianguá. Ele foi autuado por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. A pena, além de multa, pode chegar a reclusão de 10 a 15 anos.

Ainda no local, os agentes apreenderam lacres com a identificação de uma empresa fechada em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, em novembro de 2020. O dono da empresa, filho do dono do galpão fechado em Tianguá neste sábado, foi preso à época.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

“O rótulo com o nome dessa mesma empresa era usado aqui nesse galpão encontrado em Tianguá. Eles mesmos pegavam os cilindros de oxigênio, colocavam o lacre, e usando um soprador térmico, lacravam o produto. Foram encontradas ferramentas e equipamentos que eram utilizados para retirar o oxigênio de um cilindro e colocar em outro, procedimento que eles não podem fazer, porque se trata de um processo feito em indústrias”, disse o delegado Regional de Tianguá, Miguel Sales.

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