Centrão, de Ciro e Valdemar, já começa a trair Bolsonaro
No futuro partido do presidente, o PL, há problemas em estados do Norte, do Nordeste e no diretório de São Paulo. A suspensão das emendas de relator pode estimular novas traições
O Progressistas, o PL e o Republicanos já ensaiam abandonar Jair Bolsonaro antes mesmo de oficializados os acordos para as eleições presidenciais. No futuro partido do presidente, o PL, há problemas em estados do Norte, do Nordeste e no diretório de São Paulo. A suspensão das emendas de relator pode estimular novas traições.
O presidente da República que resolve se aliar ao Centrão precisa ter em mente que os acordos com o bloco têm prazo de validade curto. Fidelidade nunca foi o forte da turma hoje comandada por Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro.
O grupo se baseia em obter máximo possível de benefícios por apoio ao mandatário de turno até que apareça um potencial novo parceiro que represente mais perspectiva de poder, e sem o menor pudor, o Centrão abandona o barco e pula em um novo.
Sempre existem os que preferem, à base de emendas e cargos, remar mais tempo ao lado de quem está no poder. No caso de Jair Bolsonaro, a traição de pelo menos uma parte da tropa já é dada como certa. Integrantes do próprio PP, do Republicanos e do PL já dizem deixar a base governista antes mesmo da definição formal das alianças para a eleição presidencial.