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GAECO indicia dois advogados por lavagem de dinheiro no PI

Relatório foi finalizado e remetido à Justiça nessa sexta (25).

A Polícia Civil do Piauí, em investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO), indiciou Vagner da Silva Carvalho pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais, posse ilegal de arma de fogo e falsa identidade e, ainda, o advogado David Pereira de Sá pelos crimes de associação para o tráfico, lavagem de capitais e falsa identidade no inquérito que culminou com a Operação Fragmentado, deflagrada em duas fases nos meses de agosto e outubro deste ano. Relatório obtido com exclusividade pela Coluna foi finalizado e remetido à Justiça nessa sexta-feira (25).

Além dos alvos já citados, foram indiciados por crimes distintos pelo menos mais seis investigados: Vitória de Oliveira Marinho(namorada de Vagner), Deive da Silva Lobato (irmão de Vagner), os advogados Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santose, também, Vitor Manuel de Franca Melo e Ronaldo Barbosa Silva Filho.

As investigações do GAECO apontaram que Vagner da Silva é responsável por chefiar um esquema de tráfico de drogas oriundas da cidade de Manaus, no Amazonas. Os entorpecentes eram enviados da capital amazonense por meio de remessas transportadas em caminhões ou pelas chamadas “mulas”, que faziam o trajeto de ônibus.

Vagner da Silva Carvalho e Vitória Oliveira Marinho

A droga, após chegar a Teresina, era distribuída a outros integrantes do esquema, que, de acordo com as investigações, se associaram a Vagner da Silva para o cometimento do crime de tráfico de drogas.

Lavagem de dinheiro

A polícia realizou o cruzamento da receita declarada por alguns investigados e o patrimônio sob suas titularidades, sendo verificada uma movimentação financeira por meio de pessoas físicas criadas a partir de documentos falsos para ocultar a origem de capital. Além disso, observando-se o estilo de vida levado por alguns dos investigados, os investigadores identificaram robustos indícios do cometimento do crime de lavagem de capitais.

Dois advogados foram indiciados por lavagem de capitais

Dos três advogados envolvidos na investigação do GAECO, dois deles foram indiciados por lavagem de capitais e falsa identidade: David Pereira de Sá e Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva. Para os membros do GAECO os dois tinham conhecimento do esquema e atuaram ativamente para que o crime pudesse ser realizado a mando de Vagner da Silva Carvalho. Para isso, eles envolveram ainda uma terceira advogada, a Juliana Lino Santos, que cedeu sua carteira da OAB-PI para que a companheira de Vitória Marinho entrasse no presídio para se comunicar com o traficante Vagner.

Juliana Lino Santos acabou sendo indiciada por falsa identidade.

Fonte: GP1

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