Gestão deixa dívida de R$ 20 milhões em salários atrasados
Um grupo de servidores, representando os funcionários da PMT, foi recebido nesta segunda (6), pelo presidente do TCE, Kennedy Barros.
Representantes de servidores efetivos, terceirizados e com contratos precários se reuniram com o presidente do Tribunal de Contas do Piauí, Kennedy Barros, na manhã desta segunda (06). Os trabalhadores cobram mais de R$ 20 milhões em salários e benefícios atrasados desde novembro do ano passado na gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa. A Prefeitura de Teresina através da nova gestão foi convidada para o encontro, porém solicitou um prazo maior para se inteirar do cenário financeiro antes de anunciar uma posição.
O impasse se arrasta desde dezembro do ano passado, quando o TCE bloqueou a conta da Prefeitura sob o risco de atraso dos salários. A justiça chegou a desbloquear a conta, e o pagamento de uma parcela da folha foi efetuado.
Sinésio Soares, diretor do Sindserm, avaliou o drama dos trabalhadores.
“Quanto aos terceirizados, precarizados também, todos os trabalhadores do serviço público municipal estão sendo prejudicados e são de várias formas. Em relação aos profissionais de educação, a folha de pagamento foi feita, o contracheque também foi confeccionado e publicado e não foram pagas as férias. Os agentes de portaria não receberam mais uma vez as horas extras, alguns receberam dezembro e não receberam o 13º, outros receberam o 13º e não receberam dezembro e isso não justifica. Então, o presidente do Tribunal se propôs a fazer uma mediação e estão buscando uma solução”, finalizou.
Já o presidente do TCE sinalizou uma solução a partir do diálogo com a equipe de Silvio Mendes.
“A medida que o tribunal faz os levantamentos e informa a gestão, este acompanhamento real possibilita resolver o que já foi problema. Nós estamos discutindo, é obrigação de rotina, pagar salário. Pagar salário é uma coisa de rotina, é como limpar a rua, é uma coisa de rotina. É uma coisa que não era para estar no campo das discussões. Acontece quando anomalia surge e é nessa lógica que nós estamos agindo. Primeiro no momento de bloquear os recursos para atender esse fim e segundo, uma vez cumprida essa obrigação, analisar agora o que ainda ficou pendente”, concluiu.
Fonte: Cidade Verde