Ministério da Saúde e prefeito fazem vistoria no HUT
A expectativa da gestão municipal é ampliar a verba do custeio municipal.
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Representantes do Ministério da Saúde, FMS e o prefeito de Teresina, Silvio Mendes, realizaram na manhã desta quinta-feira (30) uma série de visitas a unidades de saúde na capital. Os técnicos estiveram na UBS do Porto Alegre, nas obras do Hospital da Mulher e no Hospital de Urgência de Teresina.
A expectativa da gestão municipal é ampliar a verba do custeio municipal, especialmente do HUT. A última estimativa da FMS mostra que o déficit mensal chega a R$ 17 milhões, levando a um custo anual de aproximadamente R$ 204 milhões.
O prefeito Silvio Mendes detalhou a agenda e cobrou apoio para gerir o HUT.
“A demanda mais importante é aqui no HUT. Esse hospital tem 15 anos, ele foi previsto para um momento em que ele era suficiente, mas o estado fechou o pronto-socorro do HGV, sobrecarregou o HUT e é para onde todos nós corremos. Aqui mais da metade do atendimento é de pessoas não residentes em Teresina que caem na conta da Prefeitura. É preciso que se entenda que essa despesa tem que ser compartilhada, ela é tripartite”, afirmou.
O prefeito detalhou o impacto financeiro e afirmou que a gestão não suporta o montante.
“A gente busca um financiamento maior do Ministério da Saúde, é preciso que a gente reajuste e faça a gestão com responsabilidade para, naturalmente, viabilizar um funcionamento adequado. Aqui chega a R$ 17 milhões de déficit, a Prefeitura não suporta isso, temos que discutir, colocar o pé no chão, e saber o nosso rumo”, concluiu.
Leonardo Soares, assessor do Ministério da Saúde, valorizou a visita e propôs um diálogo com a bancada federal.
“Fizemos uma reunião com a bancada e foi pedida essa visita. Primeiramente é uma visita técnica para sabermos quais as necessidades de Teresina. Estamos com técnicos da atenção primária, atenção especializada e da vigilância. Às vezes mandamos o dinheiro e é para algo que não se está precisando. Então estamos fazendo a avaliação para analisar o investimento, mas principalmente o custeio”, finalizou.
Fonte: Cidade Verde