WhatsApp de Firmino Filho ainda não foi analisado pela Polícia Civil
Fundamental para elucidação da morte do ex-prefeito, o Iphone apreendido em sua sala no TCU, continua bloqueado, mas deverá ser analisado até a conclusão do inquérito
O inquérito que apura a morte do ex-prefeito Firmino Filho (PSDB), encontrado sem vida na calçada do prédio Manhattan Center, na zona Leste de Teresina, deve ser concluído dentro do prazo de até 30 dias contados a partir da data da morte (06/04). As investigações estão sendo coordenadas pelo delegado Francisco Costa, o Barêtta.
“Estamos contextualizando todas as informações necessárias para bem esclarecer o ocorrido. Vamos dar uma resposta satisfatória demonstrando tudo, sem ilações ou suposições, mas com a seriedade e responsabilidade que a sociedade espera”, disse o delegado Barêtta, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um dos pontos chaves para decifrar tudo que ocorreu na sala do Tribunal de Contas da União (TCU), onde o ex-prefeito trabalhava antes de cair do 14º andar, é o seu aparelho celular. Até a manhã desta quarta-feira (21), o WhatsApp do Iphone pessoal do ex-prefeito ainda não havia sido acessado.
O visto por último, ainda é de 06/04/2021, às 14:47, minutos antes do corpo ser localizado sem vida. O aparelho celular e os sapatos usados pelo ex-prefeito na data da morte, foram localizados dentro de sua sala no TCU.
Uma fonte da DHPP, confirmou com exclusividade ao El Piauí, que o aparelho celular apreendido pela Polícia Civil durante a perícia realizado no TCU, ainda não foi vasculhado.
Mensagens de textos, registro de ligações e principalmente, as mensagens no WhatsApp, podem ser fundamentais para esclarecer quais os motivos que teriam levado Firmino Filho a cometer um eventual suicídio.
O entorno do ex-prefeito é unânime em afirmar, que Firmino não possuía qualquer perfil suicida ou que estava transpassando sintomas de depressão. Nas últimas semanas ele havia conversado com vários amigos, entre eles, o ex-secretário de Governo de Teresina, Fernando Said. Além disso, Firmino vislumbrava o futuro político dele e de seu grupo e havia marcado diversas reuniões com líderes políticos.
Ainda não é possível afirmar com clareza o que pode ter motivado a morte de Firmino. Dezenas de pessoas já prestaram depoimento, entre elas, a ex-esposa, a deputada estadual Lucy Soares (Progressistas). Nas redes sociais ela foi um dos alvos, acusada de ter um relacionamento extraconjugal e até mesmo de ter pedido a separação de Firmino. Ela nega todos os boatos.
Recentemente, a advogada e jornalista Carol Jericó, com quem Firmino possuía estreitas relações profissionais, informou em uma live no Facebook que a morte não teria sido um suicídio. O Conselheiro do Tribuna de Contas do Piauí (TCE-PI), Delano Câmara, também informou que a morte do ex-prefeito ‘não foi o que estão dizendo’.
Leia abaixo tudo sobre o assunto:
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