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River-PI amarga derrotas, brigas internas e vê adversários em destaque

Maior campeão piauiense saiu das páginas esportivas e ingressou nas policiais. Imprensa internacional destacou briga entre jogadores e torcida

A desastrosa gestão que assumiu o comando do River Atlético Clube, o maior clube futebol do Piauí, está prestes à tornar a entidade em mais um clube sem expressão no Estado. Os diretores ‘delegados’ por Genivaldo Campelo, ex-presidente, assumiram de forma irregular e estão decretando o declínio do clube.

A gestão desandou tão rapidamente, que, apesar de ter a maior estrutura financeira e administrativa entre os clubes piauienses, o River passou a ser integrante do noticiário policial. Primeiro, pela figura do ‘presidente’ (Ítalo Rodrigues), colocado no cargo de forma abrupta e autuado por portar arma de fogo de forma ilegal. Segundo, pela disputa travada entre time e torcida. 

Imagens absurdas foram registradas no último final de semana em Teresina. Após a derrota por 3 a 2 no clássico contra o Flamengo-PI, a torcida do River, inconformado com a sequência negativa e a péssima gestão administrativa, partiu para cima dos jogadores.

Leia mais: Júlio Arcoverde se especializa em colocar ex-presidiários na presidência do River-PI

O que se viu foram imagens assustadoras, de jogadores correndo atirando pedras contra torcedores. Um absurdo! As cenas repercutiram em toda a imprensa esportiva nacional e, até mesmo, na Espanha, através do Jornal AS, especializado em esporte. 

Em nota, publicada nas redes sociais, a direção do time, disse que entende que a manifestação da torcida é legítima, mas desde que seja apenas no campo verbal. Ainda segundo a nota, a ‘má conduta de alguns, no Bairro Porto Alegre é lamentável  e não condiz com a conduta defendida pelo Clube aos seus integrantes mas entende também, que foi fruto da emoção daquele momento, do calor dos fatos’. (Leia a íntegra da nota ao final da reportagem).

Desde que o grupo coordenado pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas), assumiu o comando do time, principalmente com o deputado estadual Júlio Arcoverde (Progressistas), homem de confiança do senador, foi inegável o aumento das receitas injetadas no clube. No entanto, a falta de interesse no futebol, mas somente na política, fez a equipe não crescer como time. 

O River há tempos não figura no cenário nacional, em competições como a Copa do Brasil e a Série D ou C, ou até mesmo no Campeonato Estadual, onde perdeu o protagonismo para clubes como Altos e 4 de Julho, por exemplo. 

O grupão de Júlio Arcoverde e Genivaldo Campo, alvo da PF, na Operação Geleira, continuam dando as cartas no clube. O interventor que assumiu o comando durante o impasse para eleição da presidência do clube, continua inerte e pendente ao grupo de Genivaldo (também ex-presidente).

Há uma série de episódios envolvendo a venda de ativos do clube, como a sede administrativa, além da transferência de recursos da entidade para contas de pessoas físicas que davam as cartas no River. Todos esses fatos estão sendo acobertados pelo Conselho Deliberativo, onde praticamente todos possuem estreitas ligações com os chefões do River.

Leia abaixo a nota divulgada pelo River-PI após a confusão do último final de semana: 

Nota de esclarecimento Sobre os fatos ocorridos, no último domingo (25), após a derrota no clássico contra o…

Publicado por River Atlético Clube em Segunda-feira, 26 de abril de 2021

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