Política

Nomes militares favoritos para o STF são rejeitados por Bolsonaro

De mãos dadas com os evangélicos e de olho em 2022, Bolsonaro tem como principais cotados o advogado geral da União, André Mendonça, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins

Os nomes preferidos por integrantes das Forças Armadas – tanto de dentro e quanto de fora do governo – para ocupar a próxima vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) estão fora da lista prioritária de Jair Bolsonaro. Aos olhos dos militares, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, e o desembargador Thompson Flores são as melhores opções para substituir Marco Aurélio Mello a partir de junho. Ambos, porém, são carta fora do baralho do presidente.

De mãos dadas com os evangélicos e de olho em 2022, Bolsonaro tem como principais cotados o advogado geral da União, André Mendonça, e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins. Ambos preenchem o “requisito religioso”. Preterido pelos militares e não evangélico, o procurador-geral da República Augusto Aras, é outro nome visto como fora do páreo.

O presidente costuma ostentar que boa parte do seu governo é composta por membros das Forças Armadas. Ninguém deste grupo, porém, tem palavra de peso na escolha do ministro que substituirá Marco Aurélio Mello no STF. Vacinas com a postura de Bolsonaro, os militares se lembram bem que não tiveram influência na escolha de Kassio Nunes Marques para a vaga de Celso de Mello.

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