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Fraude no concurso da PM-PI: Quatro policiais são da região da Pedra Mole

Foi descoberto que os suspeitos fizeram a mesma pontuação na prova e todos eram próximos, alguns, inclusive, familiares. A fraude teria ocorrido após o furto da prova do certame por um funcionário da gráfica onde o material era impresso

O governador Wellington Dias (PT) determinou na última semana, uma investigação para apurar suposta fraude no concurso da Polícia Militar do Piauí realizado no ano de 2014.

De acordo com o decreto assinado e publicado no Diário Oficial do Estado o procedimento administrativo vai apurar a conduta de 46 policiais militares, que segundo investigação entraram nos quatros da PM-PI por meio de fraude.

LEIA MAIS: Governo investiga 46 soldados na PM-PI suspeitos de fraude em concurso

Dos 46 investigados, pelo menos quatro deles residem na região da Grande Pedra Mole, na zona Leste de Teresina. São eles: Eduardo Chaves Bezerra Santos, Paulo Andrade dos Santos, Washington Luís Barbosa da Silva Júnior e Wellington Araújo Brandão Silva.

Foto: Reprodução

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) ficará responsável por indicar a Comissão Processante, que conduzirá o processo administrativo com observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa e que proponha medida administrativa cabível.

LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DO DECRETO:

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Entenda o caso
Em agosto de 2019, a Polícia Civil do Piauí deflagrou a Operação Fraudulento e prendeu oito policiais militares no Estado. Os presos eram suspeitos de fraudar o concurso público da Policia Militar do ano de 2014.

A operação, deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR, tinha como objetivo dar cumprimento a nove mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 1° Vara Criminal da Comarca de Teresina.

Policiais residem no mesmo bairro, na zona Leste de Teresina Foto: Reprodução

Na época, a delegada Tatiane Trigueiro, titular da DECCOR, informou que os presos na operação tinham um grupo no Whatsapp onde debochavam do Grupo de Repressão ao Crime Organizado- GRECO, que iniciou as investigações sobre a fraude.

A investigação que resultou na prisão temporária dos policias militares iniciou em 2014. Na época foi descoberto que os suspeitos fizeram a mesma pontuação na prova e todos eram próximos, alguns, inclusive, familiares. A fraude teria ocorrido após o furto da prova do certame por um funcionário da gráfica onde o material era impresso.

Militares residem no mesmo bairro e alguns possuem ligações familiares Foto: Reprodução

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