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Greve no transporte público entra no 8º dia em Teresina

Os motoristas e cobradores querem a assinatura da convenção coletiva da categoria e o retorno de benefícios, como o ticket alimentação

Sem avanços na negociação entre trabalhadores e empresários, a greve no transporte público de Teresina entra hoje (28) no oitavo dia consecutivo.  Em mais uma manhã sem ônibus, os passageiros enfrentaram dificuldades e precisaram buscar alternativas para conseguir se deslocar pela capital, mesmo com decisão judicial que determina a circulação de 80% da frota nos horários de pico. 

Durante final de semana, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (Setut) voltou a afirmar que os motoristas e cobradores não estão respeitando a decisão judicial, o que tem causado prejuízos aos passageiros. Os empresários ainda afirmam que os veículos cadastrados pela Strans não possuem as exigências legais e regulamentadas para garantir a segurança. 

Já o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte (Sintetro) diz que está orientando o cumprimento da decisão do TRT, mas ressalta que não tem como obrigar os trabalhadores a saírem das garagens sem o pagamento dos salários. A categoria diz ainda que nenhuma nova proposta foi apresentada por parte dos empresários e que a negociação não registrou avanços durante o final de semana. 

“Até o exato momento, nenhuma proposta foi feita. Os trabalhadores têm cobrado alguma coisa com relação a isso, mas a gente depende do Setut para levar uma proposta para os trabalhadores. Nada foi oferecido. Eles sempre colocam a prefeitura no meio e dizem que a prefeitura tem um débito altíssimo com eles”, destacou o presidente do Sintetro, Antônio Cardoso. 

Os motoristas e cobradores querem a assinatura da convenção coletiva da categoria e o retorno de benefícios, como o ticket alimentação. 

A Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) não informou se irá adotar alguma nova medida relacionada à greve no transporte coletivo da capital. 

A expectativa é que nos próximos dias, uma nova rodada de negociação seja intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 

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