“Elas vão me matar”, disse Tainah Brasil ao pedir socorro
A família de Tainah revelou que o laudo cadavérico indicou que foram encontradas 13 perfurações de faca no corpo da vítima.
A analista de sistema, Tainah Luz Brasil Rocha, que morreu na madrugada da última segunda-feira (16/05) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após sofrer golpes de faca, pediu socorro e teria afirmado que as duas mulheres que estavam na residência iriam lhe matar. O relato é de vizinhos da casa onde o crime aconteceu no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina.
O pai da vítima, o jornalista Marcelo Rocha, revelou nesta quarta-feira (18/05) que vizinhos deram detalhes dos momentos que sucederam as facadas. “Uma outra pessoa que foi socorrer a Tainah falou que ela pedia para ser retirada de lá e disse elas iam matar ela”, afirmou Marcelo Rocha ao defender que Fernanda Ayres, ex-namorada de Tainah, e Geovana Thais, atual namorada de Fernanda, teriam participação no crime.
“A Fernanda gritava na rua sentada na calçada e a Tainah estava no terraço com vários golpes de faca. A Geovana estava chegando, parece que ela tinha ido no hospital lá pertinho. Ela chegou e já agredindo uma das vizinhas que estava socorrendo e perguntando o que ela estava fazendo. E a moça disse que já tinha chamado a polícia e ela perguntou se elas queriam que ela ficasse presa”, descreveu o jornalista Marcelo Rocha sobre o depoimento de uma vizinha.
A família de Tainah revelou que o laudo cadavérico indicou que foram encontradas 13 perfurações de faca no corpo da vítima e não os sete indicados pelo médico do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O laudo teria indicado ainda que um dos primeiros golpes atingiu as costas de Tainah.
A investigação que é comandada pela delegada Natália Figueiredo ouviu nesta quarta-feira (18/05) os vizinhos que presenciaram o crime. As suspeitas Geovana Thais e Fernanda Ayres também foram ouvidas do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A defesa de Fernanda disse que ela não teve participação no crime, enquanto Geovana alegou legitima defesa.
Fonte: odia.com