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PF prende quadrilha acusada de roubar investidores no Piauí

Grupo captava recursos de clientes utilizando empresa de fachada com a promessa de ganhos mensais de até 20% sobre o capital investido. Número de vítimas chega a 300.

A Polícia Federal começou esta terça-feira (14) cumprindo uma série de mandados de prisão e de busca e apreensão contra um grupo criminoso acusado de praticar fraudes contra o sistema financeiro nacional executando um esquema de pirâmide no qual roubavam economias de investidores do mercado mobiliário prometendo ganhos falsos por meio de uma empresa de fachada. Os crimes eram praticados no Piauí e no Distrito Federal.

Ao todo, estão sendo cumpridos oito mandados judiciais nas cidades de Brasília, Formosa em Goiás, e Cuiabá no Mato Grosso. São um mandado de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão. A ordens judiciais foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano.

De acordo com a Polícia Federal, a captação de recursos das vítimas se dava por meio de fraudes com a promessa de ganhos mensais de até 20% sobre o capital investido. Esse capital supostamente seria aplicado no Mercado Financeiro através de uma empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a captar recursos e fazer investimentos no mercado.

Por meio de nota, a PF informou que os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo em nome de uma empresa de fachada sem registro prévio junto ao CVM, sem lastro ou sem garantia suficiente e sem autorização.

O inquérito policial que culminou na operação de hoje, batizada de Alavanca, iniciou este ano e Polícia Federal aponta que até o momento, a o grupo criminoso captou valores que ultrapassam R$ 12 milhões com mais de 300 vítimas em Brasília, Floriano, Elizeu Martins, Corrente e Teresina. Os valores investidos pelas vítimas e que acabavam sendo captados pelos criminosos variavam de R$ 5 mil a R$ 430 mil. Essas quantias eram depositadas diretamente nas contas pessoais dos investigados.

Os envolvidos devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, crime contra a economia popular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: odiateresina.com

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