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Rafael critica lei que fixa teto do ICMS: “Não serve para nada”

Na ocasião, o petista citou a decisão do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que a redução da alíquota do imposto estadual da gasolina de 25% para 18%, o que deve causar uma queda de R$ 0,48 no valor do produto na bomba

ré-candidato ao governo do estado, Rafael Fonteles classificou como “inócua” a lei que fixa um teto máximo do ICMS sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes em 18%. “Não serve para nada. Pelo contrário, serve para prejudicar o povo brasileiro duplamente”, completou durante entrevista ao Jornal do Piauí nesta segunda-feira (27).

Na ocasião, o petista citou a decisão do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que a redução da alíquota do imposto estadual da gasolina de 25% para 18%, o que deve causar uma queda de R$ 0,48 no valor do produto na bomba. Para o piauiense, a medida não cobre os aumentos anunciados pela Petrobras e compromete a prestação de serviços públicos.

“O preço na bomba não vai cair quase nada e vai tirar dinheiro da saúde, educação e segurança. O povo está sendo prejudicado mais uma vez enquanto os acionistas bilionários recebem R$ 106 bilhões por ano. O povo é que está pagando essa conta com gasolina de R$ 9,00, diesel superando a gasolina”, declarou o pré-candidato.

Por fim, Rafael Fonteles voltou a culpar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus ministros pela alta no preço dos combustíveis. Para ele, o governo federal deve interferir na estatal para que a política de preços dos combustíveis não seja atrelada ao câmbio e ao mercado internacional do petróleo.

“Basta apertar um botão que diminui em R$ 3,00 o preço da gasolina. Basta determinar que o presidente da Petrobras, que é indicado por ele, mude o PPI (Preço de Paridade Internacional), volte a colocar o preço em função do custo de produção, que é em real e não em dólar”, argumentou o ex-secretário estadual de Fazenda.

PROJETOS
Neste sentido, Rafael Fonteles avalia que as eleições deste ano “são as mais importantes dos últimos 40 anos”, por entender que a disputa põe em lados opostos dois projetos, tanto a nível nacional como estadual.

“Temos dois projetos completamente antagônicos, diferentes. Esse projeto que aí está, liderado pelo presidente Bolsonaro, é uma verdadeira tragédia econômica e humanitária. Em três anos conseguiu destruir conquistas que demoraram 30 anos”, disse o pré-candidato.

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