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Cresce o número de pessoas que moram sozinhas no Piauí

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Piauí, aumentou o número de pessoas que estão deixando os lares dos pais para viver o sonho de morar sozinhos, como apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os anos de 2012 a 2021, houve um aumento de 25%.

De acordo com a PNAD, 9,2% da população piauiense residia sozinha, porcentagem que chegou a 11,5% em 2021. Vários fatores podem estar relacionados a essa decisão, como questões relacionadas a estudo, idade e trabalho.

“Decidi morar sozinha primeiro por causa da minha idade, de 32 anos, pois já não tinha mais condição de viver como uma adolescente e, também, por questão da independência, você sair de casa, você ter a sua própria vida. Chega um momento em que você sente essa necessidade de sair de casa”, disse a empresária Gisele Alves.

Apesar do crescimento, o Piauí apresenta o sexto menor percentual do país. O estado também possui a quarta menor proporção de famílias do tipo nuclear – as que são constituídas por casais com ou sem filhos, ou ainda por uma pessoa com filhos –, com uma queda de 66% (2012) para 63,3% (2021).

Conjunto domiciliar estendido e composto

A pesquisa do IBGE também mostrou que, nesse mesmo período, cresceu a proporção de domicílios com arranjos do tipo estendido – aquele onde reside o responsável pela residência e, pelo menos, mais um parente que não se enquadre na formação nuclear. Houve um aumento de 22,9% (2012) para 23,9% (2021).

Com relação aos domicílios compostos, entendido como aqueles em que há, pelo menos, uma pessoa de fora do círculo parental, houve uma queda em 40%. Os dados apontam que de 2% caiu para 1,2%, de 2012 para 2021.

Fonte: IBGE

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