Duas mulheres, identificadas apenas como Darly e Dani, e um homem, identificado pelo apelido de “Doutor”, foram presos nesta quinta-feira (04) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por suspeita de participação no assassinato de Maria Camila Ferreira Silva, de 16 anos.
O corpo da adolescente foi encontrado no último dia 27 de abril, em uma região de mata no povoado Boquinha, na zona Sudeste de Teresina. Ela estava desaparecida e a família chegou a receber uma foto pelo WhatsApp em que a jovem aparece com o cabelo raspado e chorando.
“Pelas investigações tudo indica que sim, que Camila tenha passado por uma espécie de Tribunal do Crime. Essas pessoas teriam participado da execução, com relação a ocultação foi instaurado um novo inquérito e vamos investigar”, afirmou a delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do DHPP.
Após prestarem depoimento, os três suspeitos realizaram o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). As investigações indicam que as duas mulheres tenham participado de uma sessão de tortura da adolescente, enquanto o homem, apontado como membro do PCC, teria envolvimento com o assassinato da vítima.
Uma das linhas de investigação consideradas pela polícia é de que Camila tenha sido morta por conta de uma suposta exaltação de uma facção criminosa rival do PCC. “Tudo indica que realmente foi uma espécie de execução advinda de facção criminosa. Então através desse inquérito a gente está em busca dos outros indivíduos”, pontuou a delegada.
O número de pessoas presas por susposto envolvimento no assassinato da jovem já chega a seis. Antes dos mandados de prisões cumpridos hoje (04) pela equipe do DHPP, outras três mulheres já haviam sido presas por suspeita de participação no crime. A expectativa é que com as informações já levantadas, novas prisões aconteçam durante o andamento da investigação do caso.
Fonte: cidadeverde.com