Primeira-dama do Piauí recebeu ‘vantagem indevida’ em esquema
Os investigadores não detalharam os valores que teriam sido repassados para a primeira-dama.
A delegada da Polícia Federal Milena Caland afirmou há pouco que a primeira-dama do Piauí, a deputada federal Rejane Dias (PT), e familiares teriam recebido “vantagem indevida” em um esquema no transporte escolar do estado.
Como mostramos, a deputada foi alvo de buscas nesta manhã em sua residência e no gabinete da Câmara. A medida faz parte da terceira fase da Operação Topique, que investiga o desvio de, ao menos, R$ 50 milhões de fundos da educação do Piauí.
Segundo Caland, que presidente o inquérito, a primeira-dama é investigada por ter sido a secretária de Educação do Piauí entre 2015 e 2018, período em que os contratos fraudados foram firmados.
“O envolvimento da esposa do governador, Rejane Dias, se refere e justifica em razão do exercício do cargo 2015 a 2018 Os dois pregões que são objetos de análise se referem a pregões de 2015 e 2017, exatamente no período em que ela esteve à frente da Secretaria de Educação (…). Fora o cargo, ao longo da análise do material, constatou-se que houve recebimento de vantagem indevida por ela e familiares.”
Os investigadores não detalharam os valores que teriam sido repassados para a primeira-dama.