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Menina de 12 anos é levada ao Samvvis após ser agredida e violentada dentro do Abrigo Feminino

Um grupo de meninas espancou a vítima que está há um mês no abrigo.

Uma menina de 12 anos será levada hoje (11) ao Samvvis (Serviço de Atendimento à Vítima de Violência Sexual) após ser agredida a paulada e violentada dentro do Abrigo Feminino, no bairro Saci, zona Sul de Teresina.

Um grupo de meninas espancou ontem a vítima, que está há um mês no abrigo e é do estado de Rio Grande do Sul. A menina foi esmurrada e agredida após discussão com outras adolescentes. Há denúncia de que as agressoras teriam enfiaram galhos de mangueira nas partes íntimas da menina, deixando-a em pânico e em desespero. Exame no Samvvis vai constatar se houve a violência sexual.

A rede de proteção à Criança e ao Adolescente tomou conhecimento da violência através de denúncia anônima. A menina foi retirada do Abrigo Feminino e levada para o abrigo do Instituto Dom Barreto. Atualmente, o Abrigo Feminino tem 10 adolescentes.

Hoje, à menina foi levada para fazer exames no Samvvis da Maternidade Dona Evangelina Rosa. O exame irá constatar a violência sexual e o grau de comprometimento físico com ato tão bárbaro.

Como o abrigo do Dom Barreto está sem vagas, a menina não tem para onde ir. A rede de proteção vai acionar a Justiça para que a encaminhe para um lugar seguro até resolver a situação.

O fato causou estarrecimento e revolta para quem trabalha com criança e adolescente no estado.

A menina está em Teresina há quatro meses. Ela foi trazida do Rio Grande do Sul pelo pai para deixar aos cuidados da avó. Ao chegar em Teresina, a menina teve uma crise de ansiedade e quebrou tudo na casa da avó, que comunicou à justiça que não tinha condições de conviver com a menina. Sem ter para onde ir, a menina foi encaminhada ao Abrigo Feminino.

A rede de proteção vai pedir que as agressoras sejam denunciadas por ato infracional e que a Sasc (Secretaria de Assistência Social e Cidadania) afaste a diretoria do Abrigo Feminino e abra Sindicância para apurar as responsabilidades.

O portal Cidadeverde.com entrou em contato com a Sasc e aguarda esclarecimentos sobre as providências adotadas.

Fonte: cidadeverde

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