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Corpo encontrado em poço era de homem desaparecido; DHPP identifica suspeitos

Dois suspeitos da morte do jovem também foram identificados, mas a motivação do crime ainda não está clara.

A Polícia Civil do Piauí, com trabalho da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), identificou o corpo encontrado dentro de um poço em Teresina.  Trata-de de Aderlan Ferreira da Silva, de 27 anos, que teria sido assassinado e jogado dentro da estrutura, que tem cerca de 15 metros de profundidade.

Em entrevista ao Meionorte.com, o delegado Danúbio Dias, responsável por investigar o caso, declarou que já foram identificados dois suspeitos de participação no crime, mas que não pode revelar maiores detalhes no momento para não atrapalhar as investigações do homicídio.

A motivação do crime ainda não está clara, mas dois suspeitos da morte do jovem também foram identificados. Para encontrar o corpo, foi necessário utilizar uma retroescavadeira.

Entenda o caso

De acordo com informações da polícia, Alderlan Ferreira da Silva desapareceu na madrugada da quarta-feira (19). A família conta que ele teria se envolvido em uma briga antes do crime, em um bar na Vila Dagmar Maza, zona Sudeste de Teresina, envolvendo duas mulheres. 

A motocicleta do jovem foi encontrada com marcas de sangue e a família já estava sem esperanças de encontrá-lo com vida. De acordo com a mãe, Elisângela Ferreira da Silva, o jovem não tinha envolvimento com o crime, trabalhava e tinha dois filhos.

“Foi terça à noite, ele chegou do serviço, se arrumou e disse que ia sair pra se encontrar com uma pessoa. Eu comecei a chorar pedindo pra que ele não fosse sair. Ele pegou, teimou e saiu. Parece que ele estava se despedindo de mim. Eu comecei a chorar, ele mexendo na minha cabeça, me abraçando. ‘Minha véia [sic] fica calma, porque que você está chorando’. Você não quer me ouvir, é um menino bom, trabalhador, você não usa droga, é um menino respeitador. Então, eu quero saber o que aconteceu com ele, onde é que está o corpo dele. Apareceu a moto dele suja de sangue. Não vou mentir, não tenho não (esperanças)”, disse a mãe, dona Elisângela Ferreira da Silva.

Fonte: meionorte 

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