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Projeto leva exposição para Ponte Estaiada e troca obras por alimentos

Projeto social é mantido com o salário da professora e através de voluntariado e doações. Cerca de 60 pessoas são atendidas diretamente com aulas de pintura, música, artesanato e poesia.

O Instituto Arte na Praça inicia nesta terça-feira (22) e segue até o dia 2 e dezembro com o evento beneficente “Arte na Praça na Ponte”, no complexo da Ponte Estaiada, na Zona Leste de Teresina. O objetivo é divulgar o trabalho dos alunos do instituto e trocar as obras de arte por alimentos e doações para manter o projeto.

A programação conta ainda com aulas de música dos instrumentos: violino e flauta doce; oficina de pintura e artesanato, e tem entrada gratuita. Veja a programação completa abaixo.

Segundo a idealizadora do projeto, Roze Magalhães, até o dia 2 de dezembro o público terá acesso à exposição das obras produzidas pelos alunos do Instituto, além de shows, apresentações de dança. As obras produzidas estarão expostas das 9h às 18h.

“A ideia é ‘trocar’ obras de arte por alimentos, mas venderemos também. No Instituto temos dezenas de obras, mas não temos lanche todos os dias para as crianças. A gente quer arrecadar alimentos”, explicou Roze.

Projeto social

O ‘Arte na Praça’ começou em 2014 dentro de uma escola na tentativa de combater evasão escolar. Entretanto, com o passar dos anos e com o aumento da demanda, o projeto foi levado para o conjunto Renascença, na Zona Sudeste de Teresina.

Sem apoio do poder público municipal ou estadual, a professora troca as peças produzidas por cestas básicas e materiais utilizados nas aulas de pintura, por exemplo, e conta com o voluntariado de outras pessoas para manter a ideia viva.

Cursos oferecidos

Na casa alugada, ela oferece diversos cursos gratuitos de diferentes expressões artísticas, como música, pintura, bordado, poesia e reciclagem.

“Nós temos pintura em tela, desenho, aulas de música com violino e flauta doce. Temos um violoncelo que não tem turmas ainda, porque nós só temos um instrumento, que é muito caro, e não temos como comprar outros, então tem esses cursos e o artesanato local”, completou a professora.

Fonte: G1 Piauí

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